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Rafael, o arqueiro do Olympique, observa Reginaldo Vital armar jogada para o Urano | Fotos: Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Rafael, o arqueiro do Olympique, observa Reginaldo Vital armar jogada para o Urano| Foto: Fotos: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Caxias vence e lidera

Em um jogo disputado e com um gol salvador no segundo tempo, o Caxias venceu o Bangu por 1 a 0 no sábado (foto 1), em casa, e se isolou na liderança do Grupo B. Nas outras chaves da Série B, União Ahú está isolado em primeiro no A e Novo Mundo e Boqueirão dividem o topo na C. Classificam-se para a segunda fase os quatro mais bem colocados de cada grupo.

Chapa quente

Garotos nervosos

O jogo entre os juniores de Bairro Alto e Pilarzinho não chegou ao fim, tendo sido encerrado aos 30 minutos do segundo tempo. Isto porque, quando a partida estava 1 a 0 a favor do Pilarzinho, um atleta da casa foi expulso. Nisso começou a confusão, com a comissão técnica do Bairro Alto invadindo o campo. Resultado: cinco jogadores expulsos de cada lado e fim de partida.

Xerife de 39 anos

No primeiro gol do Urano a jogada foi construída pelo zagueiro Luciano, que chapelou dois adversários e lançou Giovani. O xerife atuou no Paraná durante dez anos, com participação mais ativa em 1996. " Eu era reserva do Marcão e do Edinho, mas acabava jogando mais que eles. Agora eu encaro da mesma forma e pretendo continuar atuando enquanto Deus permitir", afirmou Luciano, de 39 anos.

Expulso por oito meses

O atleta Baiano, do Nova Orleans, teve um dos piores dias da sua vida na sexta-feira, quando seu time perdeu em casa para o Vila Fanny por 4 a 1. Durante a partida, o jogador entrou forte em uma dividida com Odair e acabou expulso. Como se isso e a derrota não bastassem, no lance Baiano ainda sofreu uma dupla fratura na perna esquerda e foi resgatado pelo Siate enquanto recebia o cartão vermelho. Hospitalizado em Campo Largo, o atleta terá de passar por duas cirurgias. Serão oito meses longe dos gramados.

Visitantes fazem a festa

O fim de semana na Série A da Suburbana foi marcado por quatro vitórias dos times visitantes entre os seis jogos da rodada. Apenas o Santa Quitéria fez prevalecer o mando de campo ao vencer o Trieste por 2 a 1. Já Combate e Olaria ficaram no empate sem gols.

  • Veja a tabela de classificação

O Olympique perdeu o clássico da zona Sul para o Urano, por 3 a 0, sábado, na sua casa, o Estádio dos Leões, no Sítio Cercado. Mesmo vazado três vezes, o goleiro Rafael arrancou elogios de uma torcedora no mínimo inusitada: a sogra.

Rosicleia Amaral, dona de casa de 48 anos, estava ao lado do marido para ver a atuação do genro. Com a derrota confirmada, já que o Olympique dificilmente conseguia passar do meio de campo, preferiu colocar a culpa em outros atletas.

"Ele é um bom goleiro. O time não está ajudando, não tem defesa. A atuação dele hoje (sábado) é nota 9", avaliou.

Rafael realmente fez boas intervenções durante a partida, contribuindo para que o Urano só abrisse o placar no segundo tempo, aos 9 minutos, com Giovani. Mesmo assim, o arqueiro não foi tão generoso consigo quanto a mãe da sua mulher. "Eu consegui fazer algumas defesas. Daria nota 8", afirmou.

Os dois contaram, em entrevistas separadas, que têm uma ótima relação. "Ela é uma mãezona para mim", garantiu Rafael, que mora na casa da sogra. Já dona Rosicleia assumiu que pela primeira vez foi ver um jogo do Olympique, mas disse gostar de futebol e do genro.

"Nos damos muito bem. Aqui nós ficamos meio incomodados porque não tem estrutura, mas vale a pena. É um bom programa para aproveitar a tarde de sábado, o ar puro", explicou.

Realmente os cerca de 130 torcedores que estiveram no Estádio dos Leões não foram em busca de conforto. Enquanto alguns sentavam atrás do alambrado em blocos de concreto ou ficavam de pé, outros se penduravam em cima do muro, que, baixo, fazia com que a expressão "bola para o mato" fosse literal várias vezes durante a partida. Com a entrada de graça, ninguém reclamava.

Ainda na parte de fora do campo, chamavam a atenção a convivência entre torcedores normalmente rivais. Era possível ver um rapaz com a camisa do Atlético a um metro de um coxa-branca ou circular entre as duas torcidas após se espremer entre um muro e o alambrado. Nada que causasse qualquer conflito, permitindo a presença de torcedores não uniformizados do Urano na torcida rival.

"Basta saber torcer. Quando sair gol, tem que ficar quieto. No resto é tranquilo", afirmou Issac Garcia, 49 anos, assumido torcedor do time visitante, ao lado da família.

Quanto ao jogo, apesar dos esforços do goleiro Rafael, o Urano fez o segundo aos 19 do segundo tempo, em chute rasteiro de Joãozinho. Aos 37, pênalti em Joãozinho convertido por Salário.

"Não dá para comparar. Eles vêm com a mesma base do ano passado e nós estamos montando um time agora, na amizade. Foi um bom jogo, mas temos que melhorar, arrumar umas peças", analisou o genro da dona Rosicleia.

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