O técnico Ney Franco elogiou a inteligência tática dos jogadores do Coritiba, que o permitiu utilizar diversas formações na Série B e muitas vezes variar em um mesmo jogo.
Ao lado, três momentos táticos. O time iniciou a competição com muitos contundidos. Aos poucos, Ney foi consolidando o esquema com o qual havia terminado o Paranaense. Uma espécie de 4-5-1 variável para o 4-3-3, similar ao que fez sucesso na Copa do Mundo (primeiro campo). Nele, o trio de meias-atacantes, Rafinha, Dudu e Marcos Aurélio (ou Enrico), tanto compunha o meio de campo quanto se aproximava do centroavante.
A particularidade era a escalação do zagueiro Lucas Mendes na lateral esquerda, permitindo a alternância entre a linha de quatro, com o recuo do lateral Ângelo, ou o posicionamento de três zagueiros. O volante Marcos Paulo descia pela direita para ajudar o ataque.
No fim do primeiro turno o time caiu de produção e o treinador optou por uma formação mais cautelosa, com o zagueiro Cleiton no lugar de um dos meias-atacantes. Os laterais foram avançados e o Coxa passou a um 3-6-1, variável para o 3-5-2 quando Rafinha ou Enrico (foto), o mais versátil do elenco, se juntava a Leonardo (segundo campo).
Já próximo do acesso, Ney resgatou o 4-5-1/ 4-3-3 a partir do duelo com o Bahia, há quatro rodadas. Após a lesão de Triguinho, Lucas Mendes voltou a fazer o papel de falso lateral-esquerdo. Na função de meias-atacantes, Rafinha, Marcos Aurélio e Enrico. A principal diferença para o time do primeiro turno é que o volante liberado para avançar é Léo Gago, mas pela esquerda (terceiro campo).
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