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No Brasileiro, um empate fora de casa costuma ser considerado um bom resultado. Mas, nas atuais circunstâncias do São Paulo, a igualdade contra o Vasco, neste domingo, em São Januário, foi um mau resultado. O placar de 1 a 1 deixou o Tricolor com 51 pontos, em nono lugar. Faltando apenas três rodadas para o fim do Brasileiro, o time está a cinco do G-4 e vê suas chances de chegar à Libertadores diminuírem drasticamente.

Sem nenhuma aspiração no Brasileiro, o Vasco segue em 11º, agora com 46 pontos. O time cruzmaltino tentará terminar a competição entre os dez primeiros, na parte superior da tabela de classificação.

Na próxima rodada, as duas equipes jogam no domingo, contra times que ainda lutam pelo título. O Vasco encara o Cruzeiro, no Parque do Sabiá e o São Paulo recebe o Fluminense, no Morumbi.

Antes da partida, o torcedor do Vasco teve uma triste surpresa. Com febre alta e dores no corpo, Carlos Alberto, que voltaria ao time após longo tempo de inatividade, foi cortado da delegação que disputaria o jogo. O meia fará exames para saber exatamente o que tem. A princípio, os médicos trabalham com a hipótese de ser uma virose, mas não está descartada a chance do jogador ter contraído dengue.

Jogo aberto e emocionante, mas placar zerado

O São Paulo precisava atacar para ainda ter chance de chegar à Libertadores. O Vasco jogava sem pressão por não ter muito mais o que aspirar no torneio. Por isso, o jogo entre as duas equipes começou franco e aberto. Com quinze minutos de jogo, Prass e Ceni já haviam dado demonstrações do porque de serem tão queridos por suas tocidas.

O goleiro vascaíno começou trabalhando mais. Prass fez três defesaças e evitou que o São Paulo abrisse o placar. Lucas recebeu na área e chutou no canto. O remate saiu fraco e Fernando conseguiu tocar com a ponta dos dedos. Jorge Wagner arriscou de fora da área. A bola iria no ângulo se Prass não defendesse. Dagoberto também tentou um chute forte, mas foi mais um jogador a esbarrar no arqueiro.

Do outro lado, Ceni também mostrou estar em forma. Principalmente, em um chute cruzado de Diogo. O garoto arriscou de fora da área, quase na lateral do campo. O goleiro tocou na bola, que ainda acertou a trave, antes de sobrar para Eder Luis na área. O atacante chutou fraco e perdeu a chance. Rogério também apareceu bem ao defender um chute de longe de Zé Roberto.

Quando o goleiro tricolor não defendia, contava com a sorte. E com a incapacidade dos jogadores vascaínos. Após cruzamento, Dedé perdeu uma chance com o gol totalmente vazio na sua frente. Eder Luis, irreconhecível no primeiro tempo, recebeu um lançamento perfeito de Felipe mas, ao invadir a área, em vez de chutar olhou para trás. A zaga tricolor chegou cortando.

O Vasco já dominava as ações quando o São Paulo sofreu uma baixa. Dagoberto sentiu dores na coxa e precisou ser substituído. Marlos entrou em seu lugar. O time da casa aumentou ainda mais seu domínio. Zé Roberto quase marcou após receber na entrada da área e bater com categoria. Rogério Ceni defendeu. O meia voltou a tentar uma jogada ofensiva, mas sofreu falta de Alex Silva. Na entrada da área, Irrazábal cobrou com precisão e obrigou o goleiro tricolor a fazer mais uma difícil defesa.

Dois chutes perigosos, dois golaços

Ao contrário do primeiro tempo, o segundo começou morno. O São Paulo voltou com Cléber Santana no lugar de Zé Vitor. O Vasco mudou, logo no início da etapa, trocando Rafael Carioca por Renato Augusto. Mas os times pareciam anestesiados. De relevante, apenas o cartão amarelo recebido por Felipe. O meia pediu cartão para um adversário, mas ele mesmo foi advertido por reclamação. Com isso, está fora do duelo do próximo domingo, contra o Cruzeiro.

Em meio a tanta pasmaceira, era necessário que alguém acordasse os times. E coube a Eder Luis essa tarefa. Mal na primeira etapa, o atacante recebeu na entrada da área, aos 15, e mandou uma bomba no ângulo de Rogério Ceni. Golaço.

O São Paulo respondeu na mesma moeda. Dez minutos após o gol vascaíno, Jean avançou pela direita e tocou para o meio da área. Lucas Gaúcho, que havia acabado de entrar, deu um toque de letra para tirar de Fernando Prass. Lindo lance. Lindo gol.

Os times ainda procuraram o gol da vitória, mas sem nenhuma criatividade. De bom, apenas um lance de perigo para cada lado. Fernandão mandou um chute de primeira, após um cruzamento da direita, mas acertou a arquibancada. No último minuto de jogo, Zé Roberto fez boa jogada pela direita e tocou para Jeferson Silva na pequena área. O meia, sozinho e com tempo, teve a chance de sair consagrado, mas rematou muito mal e mandou na piscina.

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