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O Vasco lutou, se esforçou e venceu o Vitória na noite desta quarta-feira em São Januário. Mas um pênalti cometido por Nilton no primeiro tempo definiu quem vai disputar a semifinal da Copa do Brasil. Com o gol feito pelo goleiro Viáfara, o time baiano perdeu por 3 a 1, mas se classificou por ter vencido em Salvador por 2 a 0. Magno, Ramon e Carlos Alberto marcaram para os cariocas.

Mas nem tudo foi ruim para os cruzmaltinos. Apesar do resultado não ter sido o que o time precisava, a torcida fez as pazes com os jogadores. No maior público de São Januário do ano (14.221 presentes), o Vasco deixou o campo aplaudido.

Agora, na semifinal da Copa do Brasil, o Vitória enfrenta o Atlético-GO, que eliminou o Palmeiras na disputa de pênaltis. O primeiro jogo acontece na próxima semana.

Antes disso, os times voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro, na primeira rodada da competição deste ano. No sábado, o Vitória encara o Palmeiras no Palestra Itália, às 18h30m. O Vasco pega o Atlético-MG no domingo, às 16h, no Mineirão.

"Um lance muda tudo"

A torcida do Vasco fez sua parte para apoiar. Na partida com mais torcedores em São Januário em 2010, os cruzmaltinos escreveram "time da virada" com sinalizadores na entrada da equipe em campo. E os jogadores responderam em campo, indo para cima desde o início. O prêmio veio aos 11 minutos. Magno avançou em velocidade pela esquerda, se livrou da marcação de Vanderson, invadiu a área e tentou o cruzamento. A bola bateu nas costas de Reniê, e foi para o fundo do gol, enganando o goleiro Viafara.

O Vasco seguiu em cima, mas como disse o técnico Gaúcho para o banco de reservas, "um lance muda tudo". E foi o que aconteceu. Aos 20 minutos, Junior escorou de cabeça para Neto Berola, que entrou na área e foi atropelado por Nilton. O árbitro marcou pênalti e expulsou o volante cruzmaltino. Na cobrança, o goleiro Viafara bateu no alto, com categoria e empatou o jogo.

O gol e a expulsão foram uma ducha de água fria no time e nas arquibancadas. Uma parte da torcida continuou empurrando, mas outra ficou quieta. As manifestações eram mais para reclamar do juiz. O único lance de perigo do Vasco aconteceu apenas aos 45 minutos, quando Carlos Alberto puxou o contra-ataque e deu bom passe para Philippe Coutinho, que chutou da entrada da área, mas Viáfara espalmou. Na saída para o intervalo, princípio de vaias.

Ataque cruzmaltino contra defesa rubro-negra

A conversa no vestiário fez bem ao Vasco. Precisando fazer três gols, o time voltou para o segundo tempo a mil por hora. Logo no primeiro minuto, Magno recebeu livre na área e bateu, mas Viafara fez grande defesa. Aos 3, Ramon foi mais competente no chute cruzado depois do passe de Philippe Coutinho, e colocou a equipe cruzmaltina novamente na frente: 2 a 1.

O jogo ficou aberto, com as duas equipes criando grandes chances. Na melhor delas, Schwenck recebeu livre nas costas da defesa e deu um toque na saída de Fernando Prass, mas mandou para fora. Aos 13 minutos, porém, o Vitória perdeu sua vantagem numérica. Rafael Cruz deu carrinho em Souza, recebeu o cartão vermelho e deixou o time baiano também com dez jogadores.

O que faltava para o jogo pegar fogo definitivamente aconteceu aos 32 minutos. Philippe Coutinho deu grande passe para Elton, na área. O atacante driblou Viafara e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti, mas deu apenas cartão amarelo para o goleiro. Na cobrança, Carlos Alberto cobrou no canto esquerdo para fazer 3 a 1.

O Vasco partiu para cima de qualquer jeito nos últimos minutos. Viafara salvou o Vitória aos 39, em bela cabeçada de Elton. O time baiano ainda teve mais um jogador expulso, aos 43, depois que Schwenck demorou a cobrar falta e recebeu o segundo cartão amarelo. Até Fernando Prass foi para a área adversária no último lance para tentar a cabeçada em cobrança de escanteio, mas não deu para o time da casa. No fim do jogo, a torcida reconheceu o esforço do time e aplaudiu e gritou "Vasco".

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