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A virada histórica sobre o América-MG no último minuto levou às lágrimas alguns jogadores do Atlético, como o autor do gol decisivo Paulo Baier e o zagueiro Manoel.

Abraçados, os atletas saudaram a torcida que compareceu em bom número ao Ecoestádio, ainda que o calor fosse forte às 14 horas — horário de início da partida. Um dos que mais sofreu, tanto pela temperatura quanto pela correria, o meia Elias foi o principal destaque na articulação do time. "Foi um dos jogos mais emocionantes da minha vida. Em momento algum a gente desistiu", analisou.

Paulo Baier deixou o banco de reservas no intervalo e foi o responsável por marcar o gol da virada aos 49 minutos do segundo tempo. Ele definiu bem o que deixar o campo com o triunfo representou para a equipe. "Como sempre, foi na raça", resumiu o jogador, que havia perdido uma oportunidade clara momentos antes. "Pensei: ‘se eu tiver outra chance, de novo, vou colocar essa bola para dentro’", contou.

Ricardo Drubscky

O técnico do Atlético contou como foi o clima no vestiário durante o intervalo, logo após o time sofrer mais um gol e ficar pela terceira – e última – vez atrás no placar. "Procurei levantar moral dos jogadores que estavam nervosos. Eles entraram, fizeram o gol de empate. Tudo funcionou bem", disse o treinador, se referindo ao novo empate conquistado logo aos 30 segundos.

O passe para esse gol, feito por Marcão, foi de Paulo Baier – que havia acabado de entrar no lugar de Henrique. O mesmo que apareceria para garantir a vitória por 5 a 4 aos 49 minutos. Drubscky explicou porque o ídolo da torcida rubro-negra não vem sendo titular: "Montamos a equipe dentro das características dos jogadores. A gente vai martelando, encaixando jogadores importantes. Ele quer jogar todas, mas percebemos que é melhor utilizado quando não é explorado por muito tempo. Eu analiso o jogo. Quando precisamos do Paulo, eu o coloco".

O treinador também defendeu o goleiro Weverton, criticado por parte da torcida após o terceiro gol americano – mas que depois salvou o time com defesas difíceis no segundo tempo, a última em chute de Fábio Júnior quando o placar estava 4 a 4. "Eu quero ver onde o weverton falhou. Não sei porque, acho que a manifestação do torcedor foi mais desabafo. Ele falou no vestiário que não ia se abalar e salvou o time três vezes no segundo tempo".

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