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Pierre Schurmann, fundador e CEO do grupo Nuvini, que deve adquirir 15 startups até abril de 2021.

15 aquisições em quatro meses

Nuvini adquire startup de marketing curitibana Leadlovers

Aléxia Saraiva
18/02/2021 14:44
O grupo Nuvini anunciou, na última semana, a aquisição da startup curitibana de automação de marketing digital Leadlovers. Fundada em 2015 por Diego Carmona e Fábio Verschoor, a Leadlovers oferece serviços que facilitam o relacionamento virtual entre vendedores online e seus potenciais clientes com o objetivo de aumentar suas vendas.
“Com a Nuvini, buscaremos focar
na melhoria de alguns pontos que nos permitirão expandir nosso negócio de forma
mais estratégica. Além disso, a parceria com outras empresas do grupo e a troca
de experiências vai nos proporcionar sinergia para esse crescimento”, ressalta Diego
Carmona, cofundador e CVO da Leadlovers.
A startup atingiu o marco de 13
mil clientes em 50 países com crescimento do tipo bootstrap – sem investimentos externos. Através da sua plataforma,
a Leadlovers dispara mais de meio bilhão de e-mails personalizados por mês,
gerando mais de 30 milhões de potenciais clientes (conhecidos como leads).

15 aquisições em quatro meses

Criada pelo empreendedor Pierre Schurmann, o grupo Nuvini reúne empresas de plataformas de software como serviço (conhecidas como SaaS, do inglês Software as a Service), que oferecem tecnologias disponíveis na nuvem e acessadas através do navegador web. Dessa maneira, o cliente não precisa fazer o download de um programa para acessar o serviço.
A Leadlovers é a primeira de 15 aquisições que devem ser realizadas até abril pela Nuvini. As fusões integram uma estratégia do grupo para aumentar seu faturamento para R$ 296 milhões até o fim do ano - em 2019, o número foi de R$ 20 milhões. Além disso, a meta do grupo para 2025 é alcançar os R$ 4 bilhões e 100 aquisições no período.
O foco da empresa para as aquisições é voltado a três setores: marketing e vendas, produtividade, e finanças e controle. Além disso, o grupo busca empresas com cinco anos de operação, e faturamento entre R$ 20 e R$ 50 milhões.
O modelo de aquisição permite que os fundadores das empresas continuem tendo participação em seus negócios, além de se tornarem acionistas do grupo.
Para Schurmann, o modelo incentiva os empreendedores a continuarem trabalhando para o crescimento das startups. "Ao terem participação no grupo, quando uma startup alcança boa performance, todos os demais ganham. De um lado, trazemos liquidez aos investidores-anjo que ajudaram a levantar os negócios em seus primeiros dias e, de outro, continuamos incentivando que os empreendedores fortaleçam suas startups, ganhem maior tração e sigam crescendo”, esclarece o CEO.

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