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A empresária administradora da Bloom Me, Raquel Damasceno

Estratégia de vendas

Dona de grife vira modelo de sua marca e dobra faturamento com redes sociais

Patrícia Basilio, especial para Gazeta do Povo
13/02/2020 21:02
Nas redes sociais da grife Bloom Me, não há apenas modelos magras e produzidas vestidas com as peças da marca. Clientes, parceiros e a própria empresária, Raquel Damasceno, são fotografadas também para destacar como as roupas têm caimento no corpo da mulher brasileira — curvilínea e com diversas medidas. Com a estratégia, a boutique feminina, que nasceu como loja virtual e hoje tem um ponto físico em São Paulo, viu seu faturamento dobrar de 2018 para 2019.
A estratégia lucrativa, no entanto, foi descoberta no acaso pela empresária.
“Percebi que quando minhas amigas visitavam a loja e postavam as roupas nas redes sociais, eu vendida mais. Foi então que decidi fazer o mesmo. No início, achava que, por não ter o corpo de modelo, não daria certo, mas foi exatamente o contrário”, recordou a administradora de empresas.
A Bloom Me nasceu em 2017 como uma loja virtual e expandiu para o meio físico no ano passado, devido à demanda de consumidoras de São Paulo, principalmente de clientes da loja virtual. O imóvel, inicialmente, seria um escritório e espaço para eventos, mas com a constante visita de consumidoras, a empresária decidiu transformá-lo em um comércio.
“Fiz um stories [no Instagram] com roupas de Carnaval na semana passada e vendi três peças no dia seguinte. Quanto mais eu posto, mais o dia flui”, disse a administradora, que registra um tíquete médio de R$ 400 de faturamento na loja física e de R$ 200, na virtual.

Case de sucesso

Para
utilizar melhor as redes sociais, a empresária admite ler tutoriais e
participar de workshops e reuniões para pequenos empresários e startups. Esta
semana, inclusive, as redes sociais da Bloom Me foram utilizadas como caso de
sucesso no meetup “Como utilizar as redes sociais para impactar vendas no
varejo”, organizado pela BR Malls e realizado no Cubo Itaú, maior hub de
empreendedorismo da América Latina.
“O Instagram é igual novela das 21h, cheia de gente bonita e feliz. Decidi mostrar como as mulheres podem ser lindas do jeito que elas são. Não à toa, vendemos mais peças de tamanhos extremos: PP e GG. Afinal, a foto da modelo é só mais uma entre milhões nas redes sociais ”, concluiu a empresária.

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