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VTEX, startup de varejo com soluções de e-commerce, é o mais novo unicórnio brasileiro.

Investimentos

Com US$ 843 mi, investimentos em startups brasileiras têm melhor setembro da história

GazzConecta
02/10/2020 19:45
Em plena crise do coronavírus, o mês de setembro provou que os investimentos em startups continuam em alta no Brasil. Segundo o levantamento Inside Venture Capital Brasil, realizado pelo Distrito Dataminer, foram investidos US$ 843 milhões em startups em 37 rodadas distribuídas ao longo do mês.
Um dos destaques é o aporte de R$ 225 milhões captado pela VTEX e anunciado na última segunda-feira (28), tornando a empresa o 12º unicórnio do Brasil. Outro aporte de peso foi o de US$ 300 milhões recebidos pela fintech Neon.
O valor de setembro é o mais alto no histórico do Distrito Dataminer, que registra dados desde 2018. Segundo o levantamento, o valor investido no mês tem um crescimento de 65% em relação ao mesmo período de 2019 (US$ 510 milhões) e de 2018 (US$ 94 milhões). No entanto, em número de aportes, 2020 ainda não superou o ano passado — 37, contra 43 em 2019.
No acumulado do ano, o país já movimentou US$ 2,2 bilhões em
322 aportes. Gustavo Gierun, cofundador do Distrito, aponta que os três
primeiros trimestres já aproximam 2020 do ano inteiro de 2019 (que acumulou US$
2,3 bilhões). “O mercado de venture capital no Brasil segue movimentado e
líquido, mesmo diante da pandemia", afirma Gierun.
Dos 322 aportes do ano, 245 são no early stage (estágios iniciais das startups, que concentram as modalidades anjo, pré-seed e seed). Já o valor investido se concentra no late stage (modalidades série A a G e private equity), com mais de 90% do capital (US$ 2,1 bi).

21 fusões e aquisições

Já no campo das fusões e aquisições, setembro teve 21 registros, totalizando 100 no histórico de 2020 (número 58,7% maior que o ano passado, que teve 63 fusões ao longo de todo o ano de 2019).
O Distrito Dataminer aponta que os setores mais procurados para compra são os de adtechs (startups de publicidade) e fintechs (de finanças) — foram 15 aquisições em cada categoria ao longo do ano.
"Este mercado já estava bastante aquecido e a pandemia acabou trazendo novas oportunidades. A inovação dentro de grandes empresas é um processo mais custoso e demorado. Ao adquirir startups, as corporações dão agilidade a este processo e saem na frente de suas concorrentes", afirma Gierun.

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