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O levantamento da startup Apura identificou mais de dois mil sites suspeitos ligados ao coronavírus, até quarta-feira (25).

Mapeamento

Mais de 2 mil sites aproveitam crise do coronavírus para aplicar golpes

GazzConecta, com colaboração de Millena Prado
29/03/2020 10:00
Não é apenas com o novo coronavírus que o brasileiro precisa se preocupar neste momento. O cenário de crise, muitas notícias sobre o assunto e o medo da população são o cenário perfeito para fraudes e golpes na internet. Segundo a startup Apura Intelligence, especializada na segurança cibernética de empresas, até a última quarta-feira (25) foram mapeados 2.235 sites fraudulentos.
A maioria dos sites maliciosos - os malwares - detectados pela startup roubam desde dados bancários, senhas e informações e até assinaturas de serviços de streaming.
Nos últimos dias, alguns dos casos mapeados pela Apura apontaram para mensagens enviadas via WhatsApp envolvendo empresas como a Ambev e Netflix. No caso da Ambev, a mensagem utilizava um texto verdadeiro sobre a fabricação de álcool gel, mas ao final da página uma indicação de “continue lendo” levava a links fraudulentos. Já as mensagens relacionadas a Netflix ofertavam desconto na assinatura por conta da pandemia.
Há outros casos de phishing, a tentativa de roubar os dados dos usuários, tendo como temática o coronavírus. Tratam-se de programas que se passam por sites de agendamento de exames, e outros que fornecem exames online, a partir de sintomas informados pelos pacientes.
Segundo Sandro Suffert, diretor executivo da startup, o perigo dos malwares é que utilizam informações verdadeiras para aplicar os golpes. Um dos fatores complicadores é a relação de confiança entre quem encaminha e quem recebe as mensagens com conteúdo fraudulento.
“Em e-mails, as pessoas estão acostumadas a não clicar em conteúdos duvidosos, mas a relação de confiança com quem enviou a mensagem, normalmente parentes e amigos, é verdadeira”, afirma Sandro.

Qual a saída?  

A principal recomendação do executivo é desconfiar sempre e se informar por meio de sites oficiais para verificar se o que está sendo ofertado é real e não cair em golpes. “Ler a mensagem e confirmar no site oficial das instituições é a maior arma contra os golpes. Apenas pesquisar no Google não é suficiente, pois alguns dos sites que aparecem na busca são patrocinados e também maliciosos”, alerta. “O único método mais seguro é buscar fontes de informação de confiança”.

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