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Segundo Ricard Zapatero, presidente da Fira Barcelona, capital da Catalunha é pioneira no uso de tecnologias para conter coronavírus.

Maratona de lives #AroundTheWorld

Bom uso da tecnologia é vital na guerra de cidades inteligentes contra coronavírus

Aléxia Saraiva
30/04/2020 15:49
Cidades inteligentes organizam seus recursos para que, através de novas tecnologias, ela implemente políticas para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos. Esta é a definição de smart city por Ricard Zapatero, CEO da Fira Barcelona Internacional – empresa criadora maior congresso de cidades inteligentes do mundo, o Smart City Expo World Congress.
Neste momento de pandemia,
Barcelona é uma das pioneiras em mostrar como as tecnologias existentes já
podem ocupar um papel fundamental na guerra contra o coronavírus. Em live realizada
nesta quinta-feira (30), Zapatero elencou diversos exemplos que como a cidade
tem utilizado as inovações para tomar decisões mais assertivas para a
população.
O bate-papo, mediado pelo sócio-diretor do iCities Beto Marcelino, faz parte da maratona de lives Around The World, promovida pelo Smart City Expo Curitiba 2020, que tem como objetivo mostrar diferentes soluções de enfrentamento ao novo coronavírus em cidades inteligentes pelo mundo. A programação inclui cinco debates que são realizados ao longo do dia.
Um dos exemplos citados pelo especialista é a criação de um aplicativo que mostra o grau de perigo de contágio da Covid-19 em diferentes partes da cidade baseada na geolocalização dos cidadãos contaminados. Essa base de dados é feita de forma colaborativa: cada um atualiza seu próprio status.
“Já existem aplicativos que monitoram número de casos, permitindo que autoridades de saúde entrem em contato diretamente com os cidadãos para dar informações relevantes de prevenção do contágio”, explicou o especialista.
Além da estratégia micro, é com base no número de contaminados
do aplicativo que o poder executivo pode tomar ações estratégicas maiores para
ajudar a mitigar os efeitos do vírus, como na administração do transporte público
– controlando o número de veículos nas ruas segundo o número de pessoas
circulando, diminuindo aglomerações.
“Esse é o maior desafio de gestão desde a Segunda Guerra Mundial. Há 70 anos não tínhamos uma aceitação de que temos um objetivo único em comum: a saúde da população”. Zapatero lembra que a Espanha viveu um momento bastante dramático na pandemia, com uma curva de infectados entre as maiores da Europa.
Para ele, a administração das cidades durante a pandemia precisa
acontecer em três etapas. A primeira, a guerra contra o vírus, e demanda
isolamento social, apoio aos serviços essenciais e às pessoas fragilizadas. A
segunda fase, “que demanda paciência”, é realizar uma reabertura tranquila –
fase na qual as tecnologias têm um papel crucial para auxiliar a entender o
comportamento da população. Por fim, na terceira, podemos restabelecer o “novo
normal”, compreendendo quais serão as mudanças definitivas que a pandemia
alavancou.
Além da situação catalã, Zapatero reforçou que tanto o Smart City World Congress como o Smart City Expo Curitiba devem se adaptar à nova realidade, permitindo que o público possa acompanhar os eventos de forma remota, já prevendo uma queda na participação física.

Maratona de lives #AroundTheWorld

Promovida
pelo Smart City Expo Curitiba, a maratona de lives Around The World traz
especialistas de cinco diferentes países para criar um panorama de como as
cidades inteligentes têm atuado no momento atual. Além do Brasil, estarão
representados México, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Colômbia.
A
cobertura completa e a íntegra dos bate-papos você encontra no GazzConecta,
media partner do Smart City Expo Curitiba 2020.

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