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As startups Vizinho do Bem e Tem Açúcar desenvolveram soluções para ajudar quem está isolado durante a quarentena.

Vizinho do Bem e Tem Açucar

Startups promovem solidariedade entre vizinhos durante isolamento

GazzConecta, com colaboração de Millena Prado
23/03/2020 21:19
"Saber que em um momento como este não estamos sozinhos não tem preço". É a opinião de Camila Carvalho, fundadora da rede social entre vizinhos Tem Açúcar, sobre o impacto que quer causar com a sua iniciativa. Neste período de crise causada pela pandemia do coronavírus, é preciso adaptar a rotina para o isolamento, especialmente a das pessoas que se enquadram no grupo de risco. Startups como a de Camila têm se movimentado para desenvolver projetos que colaborem com o combate dos efeitos do Covid-19.
Camila disponibilizou, através das redes sociais da Tem Açúcar, um arquivo para que voluntários possam oferecer ajuda aos vizinhos que estejam isolados ou façam parte dos grupos de risco da pandemia. Colocando no cartaz seu nome e telefone, o voluntário se oferece para ir ao mercado, à farmácia ou até para falar ao telefone com quem está isolado. O cartaz pode ser colado em elevadores, áreas comuns dos condomínios ou pelos bairros.
O cartaz é uma versão offline do aplicativo, que reúne 200 mil usuários em todo país e foi pensado para que vizinhos possam encontrar companhia para praticar atividades físicas, ou empresar objetos. Segundo a fundadora da startup, o cartaz foi criado para facilitar justamente a vida de quem não conhece o Tem Açúcar ou não tem acesso ou prática com a internet.

Vizinho do Bem

Para os mais conectados, a startup paulistana Noknox desenvolveu a plataforma Vizinho do Bem. No site, podem se cadastrar tanto quem precisa de ajuda quanto voluntários. O sistema faz o encontro entre os vizinhos, promovendo o contato entre ambos por WhatsApp.
Lançado na última quarta-feira (18), já se cadastraram no site 2,6 mil voluntários de 232 cidades e 25 estados brasileiros. Segundo Joaquim Venancio, CEO da Noknox, a plataforma é uma saída para o enfrentamento da ameaça invisível que estamos vivendo.
“Tem muita gente disposta a ajudar. A plataforma impactou 50 mil pessoas em 40 horas em diversos países”, afirma Joaquim, que pretende internacionalizar o serviço para que voluntários possam oferecer ajuda não só no Brasil.

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