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Tecnologia

Visa quer expandir pagamento por aproximação em transporte público

Patrícia Basilio, especial para a Gazeta do Povo
24/01/2020 21:03
Depois de lançar a tecnologia de pagamento por aproximação com cartão de crédito no metrô do Rio de Janeiro e em ônibus de São Paulo em 2019, a Visa quer expandir o serviço para outras cidades do país, como as do Sul, e contemplar outros modais de transporte, como trens, e segmentos, entre eles pedágios e estacionamentos. As novidades foram anunciadas nesta sexta-feira (24) pela multinacional norte-americana, em evento em São Paulo.
De acordo
Marcelo Sarralha, diretor de soluções da Visa do Brasil, a multinacional está
“em conversa avançada” com 10 municípios do país, que não tiveram os nomes
revelados, para implementar a tecnologia de aproximação no transporte público,
sendo que São Paulo deve passar por ampliação. “Estamos fazendo um esforço
enorme na capital paulista e em breve teremos uma boa notícia”, afirmou ele.
O executivo adiantou que o Sul está sendo contemplado nas negociações da Visa e destacou Curitiba como “referência em mobilidade urbana”. “Cerca de 900 mil passageiros por dia pagaram por aproximação nas 41 estações de metrô do Rio de Janeiro desde abril de 2019. Vamos usar a cidade como referência para implantação das próximas”, detalhou.
Com o sucesso do projeto carioca, a Visa também deve expandir a tecnologia para outros serviços, como pedágio e estacionamento, e oferecer a integração entre terminais de diferentes cidades, incluindo descontos oferecidos em cada região. “Em São Paulo, por exemplo, existem Bilhete Único, cartão BOM, entre outros. Nossa ideia é fazer com que a aproximação possa ser uma alternativa a todos, sem prejudicar os benefícios dos usuários”, disse Sarralha.
O diretor frisou também que o cartão de crédito Visa não é a única ferramenta que permite o pagamento no transporte público. Smartphone, pulseira, relógio, chaveiro e até anel inteligente também podem ser usados para pagar a passagem no dia a dia. “Estamos olhando para uma jornada inteira ligada à mobilidade, mas não há prazo para conclusão das negociações porque há contratos que dependem de licitação”, concluiu.

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