Limpeza de sofás, colchões e tapetes reduz a presença de ácaros, envolvidos em 80% dos casos de alergias respiratórias.
Limpeza de sofás, colchões e tapetes reduz a presença de ácaros, envolvidos em 80% dos casos de alergias respiratórias.| Foto: JOMAR BRUSTOLIN

Estima-se que de 30 a 40% da população global – um número próximo a 3 bilhões de pessoas – sofra com rinite alérgica. A estimativa mundial é muito próxima da brasileira: conforme a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, cerca de 30% dos brasileiros têm alergias. Entre as do tipo respiratória, a mais comum costuma ser a rinite alérgica, na qual os ácaros têm um papel fundamental em seu desencadeamento.

De acordo com o professor titular de Otorrinolaringologia da Universidade Positivo e otorrinolaringologista da Otorrinos Curitiba, Vinicius Ribas Fonseca, os ácaros estão envolvidos em 80% dos casos de alergias respiratórias. “Sabe-se que um dos agentes mais importantes em relação à causa de rinites alérgicas são os ácaros. Estes ‘bichinhos’ vivem principalmente em colchões, camas, tapetes e cortinas”, explica Ribas Fonseca.

Um dos caminhos naturais para evitar o surgimento deste problema está na higienização frequente dos locais onde os ácaros se acumulam. “A limpeza mecânica e térmica de móveis e locais da nossa casa ajuda a reduzir a concentração de ácaros, pois eles vivem na poeira e se alimentam de descamação da pele e de fungos armazenados nestes pontos”, diz o otorrinolaringologista.

Há uma regra simples para o alérgico: quanto maior a exposição e concentração de ácaros, pior tende a ser o quadro. Nos casos mais graves, as alergias podem causar infecções por vírus e bactérias. Se forem associadas às crises de bronquite, pode-se ocorrer falta de ar que demanda internamento.

Evite alergias: Como fazer uma limpeza profunda?

De acordo com Ribas Fonseca, as limpezas profundas a cada 90 dias são indicadas, já que o “ciclo dos ácaros dura em torno de 100 dias”. Mas o que seria uma higienização profunda? “Para auxiliar no combate, há necessidade de uma limpeza mais completa. É preciso remover a sujeira que as pessoas não estão enxergando”, resume o coordenador de Desenvolvimento de Produtos da WAP, Diego Mafioletti.

Nesse contexto, o equipamento mais adequado para se obter sucesso nesta empreitada é a extratora. Apesar das semelhanças entre os aspiradores de pó e as extratoras, inclusive nas suas potências, o primeiro remove as impurezas mais visíveis e de superfície, enquanto a segunda consegue, de fato, atingir partes mais profundas dos estofados, usando produtos de limpeza específicos para esta tarefa.

“Quanto mais vedado for todo o sistema, maior a força de sucção e mais vácuo é gerado, garantindo uma limpeza mais intensa”, explica Mafioletti. As extratoras auxiliam na remoção de impurezas localizadas até 4 cm de profundidade de estofados, colchões ou sofás – algo que os aspiradores são incapazes de fazer. Outra diferença entre os equipamentos está nos acessórios, com bicos para finalidades distintas.

Uso residencial ou comercial?

Para muitas pessoas, as extratoras eram vistas como um equipamento voltado ao uso comercial, o que vem se transformando ao longo do tempo, inclusive com novos produtos mais simples e fáceis de serem usados dentro das casas. “É um equipamento que se tornou mais acessível em custo. Além disso, em muitas famílias, trata-se de uma compra coletiva, com empréstimos entre os parentes, como acontecia antes com a locação desse tipo de equipamento”, diz Mafioletti.

Um dos recentes lançamentos da é a extratora e higienizadora WAP Pet Cleaner Mob, que auxilia na limpeza de tecidos e manchas, como as causadas ao derrubar líquidos. “Ela foi projetada para ser portátil e leve, simplificando a vida doméstica”, afirma o coordenador de produtos da WAP. Mesmo com equipamentos indicados para uso residencial, as extratoras continuam com um mercado profissional expressivo.

Extratoras estão cada vez mais simples, leves e móveis, facilitando o seu uso doméstico
Extratoras estão cada vez mais simples, leves e móveis, facilitando o seu uso doméstico | JOMAR BRUSTOLIN