Arquitetura

Belvedere receberá mais R$ 385 mil para restauro total após incêndio

Luan Galani
26/06/2018 13:00
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Imagem mostra como ficará o espaço após restauro e revitalização, até março de 2019. Crédito: Prefeitura de Curitiba/Divulgação | Cristiane Pulsides

Grande símbolo do art nouveau em Curitiba, o Belvedere receberá mais R$ 385 mil para restauro total do edifício e revitalização do espaço público, após incêndio do último dia 6 de dezembro que destruiu o telhado da construção.
A informação foi publicada em Diário Oficial no dia 21 de junho como decreto que estabelece a concessão de incentivo construtivo do prédio histórico. Assim, o orçamento inicial da obra pula de pouco mais de R$ 1 milhão para R$ 1,4 milhão.
Foto: Facebook/Reprodução
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A previsão é de que as obras comecem em agosto deste ano e terminem até o próximo aniversário da cidade, em março de 2019. A intenção é de que um café-escola do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) funcione no local.
O valor adicional será todo investido na recomposição do telhado e na recuperação de parte do piso e da escada, que foram danificados pelo incêndio, como conta Laressa Chornobay, chefe da Divisão de Planejamento do Departamento de Parques e Praças da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba.
Reconhecido como um patrimônio cultural importante, o edifício é uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP) desde 2016, e em julho de 2017 havia recebido R$ 1.073 milhão da Prefeitura de Curitiba para seu restauro. O projeto para sua revitalização, porém, ainda não havia começado quando o incêndio aconteceu em 2017.
Incêndio ocorrido no último mês de dezembro danificou boa parte da estrutura do prédio. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Incêndio ocorrido no último mês de dezembro danificou boa parte da estrutura do prédio. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Desde 2015, o Belvedere, que pertence ao Governo do Estado do Paraná, mas está em espaço público de Curitiba, foi cedido à Academia Paranaense de Letras (APL).
O edifício foi originalmente construído em 1915 pelo então prefeito de Curitiba e engenheiro Cândido de Abreu como um mirante, já que a região do São Francisco é um dos pontos mais altos da capital e possibilita uma vista sem igual.

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