Arquitetura

Conheça a arquitetura das Arenas Cariocas, que são destaque no Parque Olímpico

HAUS
11/08/2016 12:52
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As Arenas Cariocas, que abrigam competições de basquete, judô, esgrima, entre outras, vão virar um complexo para treinamento de atletas de alta performance depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Foto: reprodução

As Arenas Cariocas, que são os palcos de Jogos Olímpicos de basquete, esgrima, judô, taekwondo, luta, entre outros, e que vão sediar os Jogos Paralímpicos de basquete de cadeira de rodas, rugby de cadeira de rodas, boccia e vôlei sentado, vêm chamando a atenção no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, também por sua arquitetura.
Do lado de fora, o que se vê é uma imensa estrutura conectada: são três arenas unidas sob o mesmo teto e a mesma fachada, que formam um complexo de 58 mil metros quadrados, de 400 metros de comprimento e que disponibiliza lugar para 36 mil espectadores. Mas, apesar de dividirem a cobertura, cada uma delas possibilita uma imersão completa em cada um dos esportes, já que, internamente, as estruturas são totalmente independentes.
Foto: Divulgação/Wilkinson Eyre
Foto: Divulgação/Wilkinson Eyre
Foto: Reprodução/Wilkinson Eyre
Foto: Reprodução/Wilkinson Eyre
Assinadas pelo escritório inglês Wilkinson Eyre e realizadas pela brasileira Arqhos Consultoria e Projetos, as formas esculturais foram pensadas para que fossem fáceis de serem erguidas e sustentáveis nos três momentos de transição: depois de serem palcos das Olimpíadas e das Paralimpíadas, elas entrarão no modo “legado” e vão se converter em um complexo de ponta para o treinamento de esportes no Rio de Janeiro. Segundo Wilkinson Eyre, elas poderão se transformar sem gerar impacto.

Soluções

Para que isso fosse possível, as estruturas foram projetadas de acordo com sua permanência ou não. Pilares, vigas e lajes de concreto foram usados nos elementos que vão ficar. Já os que serão desmontados após os jogos foram feitos principalmente com estruturas metálicas independentes.
A ventilação e a iluminação naturais eram dois elementos importantes no projeto, para reduzir o consumo de energia. Com isso em mente, a solução foi deixar a fachada parcialmente aberta, permitindo a ventilação cruzada.
Um sistema de mais de 280 mastros de madeira na fachada, estabilizados por peças metálicas de aço inox, deixam a estrutura mais bonita ao mesmo tempo em que ajudam na redução da incidência solar. Componentes de isolamento térmico e acústico estão presentes na cobertura e no restante das estruturas, e evitam a transmissão de ruídos de chuva, aéreos, ressonância e vibrações de dentro para fora e vice-versa.
Foto: Reprodução/Robb Williamson
Foto: Reprodução/Robb Williamson
Foto: Reprodução/Robb Williamson
Foto: Reprodução/Robb Williamson
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