Arquitetura

Google faz homenagem para arquiteta brasileira em sua página inicial

HAUS
16/03/2017 12:41
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Lota foi autodidata, projetou importante parque e foi pioneira em uso de materiais. Hoje, quando faria aniversário, ganhou uma homenagem do buscador. Fotos: créditos no texto

Nesta quinta-feira (16) o Doodle do Google (mudanças no visual do logotipo da companhia para celebrar datas específicas) amanheceu brasileiro: a arquiteta Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, ou simplesmente Lota, que estaria completando 107 anos se estivesse viva, ganhou homenagem na página inicial do buscador.
Doodle que o Google criou para homenagear Lota. A imagem fica na página inicial do buscador. Ao clicar nela, é possível acessar várias informações da arquiteta. Imagem: Reprodução
Doodle que o Google criou para homenagear Lota. A imagem fica na página inicial do buscador. Ao clicar nela, é possível acessar várias informações da arquiteta. Imagem: Reprodução
Nascida em 1910 em Paris, na França, mas radicada por aqui, foi arquiteta, paisagista e urbanista autodidata. Apesar de nunca ter se formado como tal, tem em sua história a concepção de um importante projeto: o Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, inaugurado na década de 1960 sobre aterros na baía de Guanabara. Ela idealizou e coordenou as obras, convidando o arquiteto Affonso Reidy para o projeto urbanístico e arquitetônico e o paisagista Burle Marx para o paisagismo.
Foto: Reprodução
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Foto: Claudio Machado/Parque do Flamengo/Reprodução
Foto: Claudio Machado/Parque do Flamengo/Reprodução
Foto: Claudio Machado/Parque do Flamengo/Reprodução
Foto: Claudio Machado/Parque do Flamengo/Reprodução
A vida de Lota foi retratada no filme “Flores Raras”, de 2013, estrelado por Glória Pires, que mostra o romance que ela teve com a poetisa norte-americana Elizabeth Bishop, vencedora do Prêmio Pulitzer em 1956. O filme foi baseado no livro “Flores Raras e Banalíssimas”, de Carmen L. Oliveira.
A casa onde Lota e Elizabeth viveram boa parte de sua história é um caso à parte: projetada pelo arquiteto carioca Sergio Bernardes, ela foi toda fruto da imaginação de Lota. Depois de ver o sanatório de Curicica, no Rio de Janeiro, feito por ele, encantou-se com as estruturas de pavilhão, com cobertura metálica. Encasquetou que queria uma casa com aquelas características. Começava a nascer, então, a Casa Samambaia, o que viria a ser a primeira residência com telhas de alumínio ondulado no Brasil. E tudo isso em meio à natureza de Samambaia, bairro de Petrópolis.
Foto: Katrina Dodson/Reprodução/Archdaily
Foto: Katrina Dodson/Reprodução/Archdaily
Foto: MindlinReprodução/Archdaily
Foto: MindlinReprodução/Archdaily
Foto: Reprodução/Archdaily
Foto: Reprodução/Archdaily
Foto: Vieira/Reprodução/Archdaily
Foto: Vieira/Reprodução/Archdaily

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