Weiss de Castilho

Arquitetura

Novo empreendimento imobiliário no Juvevê faz homenagem a tradicional família de Curitiba

Luan Galani
21/06/2021 17:33
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Perspectiva da fachada do novo empreendimento da Hugo Peretti, o edifício Weiss de Castilho. | Divulgação

O futuro lançamento da Construtora Hugo Peretti, batizado Weiss de Castilho, já nasce permeado de muita história. O nome escolhido para o projeto localizado na Rua Ivo Leão, 281, esquina com a Av. João Gualberto, no bairro Juvevê -- o 84º no portfólio da construtora --, é uma homenagem à família Weiss de Castilho. A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2023.
O terreno no qual o empreendimento está sendo construído pertencia à Guilherme Weiss, um empresário bem-sucedido de Curitiba. Guilherme teve duas filhas. A mais nova delas, Regina Weiss, casou-se com Arno Feliciano de Castilho. O casal construiu uma casa no terreno onde está nascendo o futuro edifício Weiss de Castilho.
A antiga casa da Avenida João Gualberto foi concebida, desenhada e formatada pela própria Regina Weiss, que tinha um apreço muito grande por arquitetura.
A antiga casa da Avenida João Gualberto foi concebida, desenhada e formatada pela própria Regina Weiss, que tinha um apreço muito grande por arquitetura.

Detalhes do novo imóvel

Todos os apartamentos são face norte e garantem luz solar durante o dia todo. O prédio contará com duas unidades por andar, sendo 200 m² de área privativa, com opções de 3 suítes ou 2 suítes e 2 demi-suítes, e uma cobertura com 312 m² de área privativa e 82 m² de terraço exclusivo, com 3 suítes. Cada apartamento ainda terá um elevador social exclusivo, como se fosse um por andar.
O projeto é assinado pelo escritório Baggio Schiavon Arquitetura e contará com itens sustentáveis como placas fotovoltaicas para a redução de consumo de energia, reaproveitamento de água da chuva e tratamento termoacústico. A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2023.
Perspectiva da fachada do novo empreendimento da Hugo Peretti, o edifício Weiss de Castilho.
Perspectiva da fachada do novo empreendimento da Hugo Peretti, o edifício Weiss de Castilho.

História do terreno

O projeto da casa nasceu a partir de um estudo de campo do casal Castilho em São Paulo, onde foram captando ideias das residências mais bonitas e interessantes que viram. A casa da Avenida João Gualberto foi concebida, desenhada e formatada pela própria Regina Weiss, que tinha um apreço muito grande por arquitetura.
O terreno, originalmente, era em três níveis: o primeiro, onde o edifício da Construtora Hugo Peretti vem sendo erguido; e o terceiro é o que se vê do outro lado da trincheira. O segundo nível seria onde a área foi “cortada” ao meio para dar passagem à via rápida formada no trecho pelas ruas Comendador Fontana e Nicolau Maeder.
Terreno triangular sem vizinhos é destaque do empreendimento da Hugo Peretti.
Terreno triangular sem vizinhos é destaque do empreendimento da Hugo Peretti.
Por tudo isso, o terreno faz parte da história de Curitiba. Por anos abrigou uma casa que lembrava muito um castelo, que foi referência na cidade e que deu nome ao futuro edifício, como conta Alexandre Lundgren de Castilho, neto de Regina e Arno Castilho, que morou por vários anos com os avós no terreno.
A ideia da homenagem partiu de um membro da família -- Bruno Weiss de Castilho -- em conversa com o diretor geral da Construtora Hugo Peretti, Percy Peretti, como um reconhecimento à história do casal. “Acho muito interessante o sobrenome Weiss compor o nome do empreendimento, fazendo jus a quem deixou esse legado na família, que foi perpetuado pela união com o sobrenome Castilho, que também viveu ali no terreno”, avalia Alexandre.
Vista dos moradores do futuro edifício Weiss de Castilho.
Vista dos moradores do futuro edifício Weiss de Castilho.
Segundo ele, as residências da região, de propriedade de famílias muito tradicionais na cidade, ajudaram a construir a importante Avenida João Gualberto, a apenas 70 metros do terreno dos Weiss de Castilho.
"Se olharmos no eixo, ainda existem casas das décadas de 1930, 1940 e 1950. Várias famílias tradicionais tinham casas ali. A primeira que pode ser notada é a da família Zattar. Depois, há mansões e casas de famílias históricas e tradicionais tais como, Hauer, Leão, entre outras. Mais para baixo, em frente ao Colégio Estadual, há a propriedade da família Fontana que, mais tarde, passou a abrigar as várias torres do Edifício Fontana”, finaliza.

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