
O espaço Almeida Prado, que funciona como o principal salão social do Jockey Club do Paraná, no Tarumã, terá um novo projeto de arquitetura de interiores em breve. Ele será desenvolvido por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, dentro da disciplina de Arquitetura de Interiores, com supervisão da arquiteta e professora Giceli Portela.
"Será um concurso de projetos dentro da matéria. Dividimos os pouco mais de 30 alunos em sete equipes e eles estão desenvolvendo os projetos. A entrega para a universidade será dia 13 de junho", conta Giceli.
O projeto para o espaço histórico é o primeiro passo para uma nova reforma que visa proporcionar uma melhor ocupação do Jockey e torná-lo um espaço de permanência mais atrativo para a população.
História do Jockey Club do Paraná
Segundo ensaio acadêmico produzido por Andressa Kozam e Liz Marina Rocha Ramos Mayer, a história do Hipódromo do Tarumã teve início no ano de 1873, quando o hipólogo brasileiro Luiz Jácome de Abreu e Souza realizou um chamado, para todos os curitibanos, através de uma matéria publicada no jornal, hoje extinto, “Dezenove de Dezembro”.
"No dia 29/01/1874, aconteceu a inauguração do Prado Jácome, localizado onde hoje existe o Asilo Nossa Senhora da Luz. Em 1897, final do século, houve a necessidade de melhorias, sendo exigido pela sociedade por causa de suas instalações. No ano seguinte, com a venda do terreno que funcionou o Prado Jácome, o clube de corridas conseguiu construir o Hipódromo do Guabirotuba, onde atualmente fica a Pontifícia Universidade Católica do Paraná", escrevem.
Mais tarde, o hipódromo passou por dificuldades ao longo dos anos devido às longas temporadas de chuvas, pois a pista era de terra batida. Por isso, começaram as negociações para obtenção de um terreno do bairro Tarumã, que ficaram paradas por dois anos até que o governador do estado do Paraná, Moysés Lupion, apoiou a negociação, concedendo a área do Guabirotuba para o estado e uma área do bairro Tarumã para o futuro Jockey Club do Paraná.
Ainda de acordo com o estudo acadêmico, foi contratado o engenheiro Edmir Silveira D’Ávila para assinar o projeto do moderno hipódromo, cuja arquitetura foi considerada na época uma das mais inovadoras da América Latina e hoje é tida como uma das mais importantes obras da arquitetura modernista de Curitiba.
Ao completar 50 anos, em 2005, o hipódromo do Tarumã tornou-se patrimônio tombado pelo estado do Paraná.
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