Arquitetura

Prédio mais alto do Brasil terá o elevador mais rápido do país: 45 segundos do chão ao topo

Luan Galani
21/08/2019 20:05
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Imagem: Yachthouse Residence Club/Pasqualotto & GT/Divulgação

Ser superlativo sempre. Essa parece ser a regra de ouro em torno de um dos mais polêmicos empreendimentos da ‘Dubai brasileira’ — Balneário Camboriú. O Edifício Yachthouse Residence Club, considerado o prédio mais alto do Brasil, com 81 andares e 275 metros de altura, terá também o elevador residencial mais rápido das terras brasileiras, segundo o Grupo Pasqualotto & GT, responsável pela obra. Será capaz de percorrer os quase 300 metros em menos de um minuto! Cerca de seis metros a cada segundo.
O número é recorde no Brasil e a tecnologia foi desenvolvida pela Atlas Schindler. Como explica Luis Mundim, da empresa de elevadores, para obter essa velocidade foi necessário criar um sistema com cabos de tração com alongamento reduzido e grande performance mecânica.
Dos 22 elevadores do Yachthouse, 10 contam com a tecnologia que os tornam os mais rápidos do país. O investimento será de R$ 21 milhões. Eles terão cabines exclusivas, com design assinado pela Pininfarina, renomado escritório italiano de design, acostumado a projetar carros de luxo para Ferrari, Maserati e Rolls-Royce.
O empreendimento em Balneário Camboriú é do Grupo Pasqualotto & GT. As unidades com quatro suítes, banheira de hidromassagem e três vagas de garagem são anunciadas por cerca de R$ 4 milhões. A conclusão das obras está prevista para dezembro de 2020.
Apesar de ser o mais rápido entre os residenciais, o elevador do Yachthouse perderá em velocidade para os do edifício corporativo Birmann 32, que ficará pronto em 2020 em São Paulo. Os elevadores do empreendimento paulista são da Thyssenkrupp e vencerão 7 metros por segundo — um metro a mais por segundo que o do empreendimento catarinense.
O empreendimento, no início de 2017, foi objeto de ação do Ministério Público Federal, que pedia a suspensão das obras e demolição de parte do edifício por possível descumprimento da legislação ambiental e irregularidade na concessão de licenças e autorizações ambientais para a obra. Em setembro de 2017, porém, as partes fecharam um acordo, que prevê a revitalização do rio e suas margens e a cessão de recursos para viabilizar o funcionamento da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa Brava.

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