Grife de tapetes de luxo homenageia trabalho artístico de arquiteta brasileira

Esse trabalho artístico vem de uma pesquisa que eu fiz na Escola de Belas Artes em Paris em 2014.
Uma pesquisa que traça um paralelo da minha própria vida— e ser feminino — com a minha experiência de arquiteta, de trabalhar o espaço interno.

Me aproprio do universo do plano cósmico e natural, de tudo que rege nossas energias, até o universo emocional íntimo, que acontece dentro da gente. São desenhos poéticos, delicados, eróticos, femininos e viscerais. E assim desenvolvi uma linguagem- paisagem, utópico-onírica própria ao meu universo.

Uma linguagem onde o infinitamente grande e o infinitamente pequeno se fundem e se completam com uma sensualidade incrivelmente feminina. Diálogos entre a carne e o cosmos, a observação de micro e macro cosmos conectados : os corpos nus, a natureza, a música, sensações, perfumes e a representação-investigação da memória íntima.

É através da antropofagia da realidade que construo paisagens de mim mesma. Uma mistura de um novo ser, naturezas mortas e autorretratos. A Manufacture Cogolin escolheu oito desses desenhos para lançar uma coleção especial e bastante exclusiva.

Faz parte da história deles (desde 1924) trabalhar com artistas como Sonia Delaunay e Jean Cocteau.
Cada desenho é editado em dois formatos, em lã. Peça únicas: Tapeçaria (para colocar na parede), com dimensões de 1,50×2 metros, feita em Aubusson, na França; e Edição de 5 de cada: tapetes com dimensões de 3×4 metros, feitos à mão no Nepal.

De julho a setembro de 2017 há uma exposição confirmada em Paris.