Advocacia com ares de informalidade: escritório tem projeto pouco convencional com muito design

Com 40 m², este escritório de advocacia assinado pela arquiteta Diane Justus usa o design para minimizar a formalidade comum em ambientes deste segmento. O projeto foi desenvolvido para um profissional com muita experiência e um espírito jovem e que, portanto, desejava um espaço com personalidade e com traços de design.

“Além disso, uma observação que norteou a distribuição do layout foi a solicitação de que praticamente tudo fosse solto, afinal a vida é feita de mudanças e quando ele fosse deixar esta sala gostaria de levar tudo ou quase tudo”, disse Diane.

Peças de design como a escrivaninha, a estante e a mesa de centro personalizadas assinadas por Lucas Bond, e a cadeira Voltaire e o banco Mocho, de Sergio Rodrigues, por exemplo, estão presentes. “Buscamos leveza visual somada à funcionalidade do dia a dia com as gavetas para pastas suspensas e o nicho da impressora, autoportantes para um futuro momento de mudança de lugar”, explica.

Norteado pelos conceitos de identidade, descontração e versatilidade, o projeto investiu em uma paleta de cores e materiais que remetem a um conceito vintage, que conversa com a contemporaneidade dos móveis e peças de decoração. “Um pouco de sobriedade para equilibrar a atmosfera descontraída veio por conta dos tons escuros e sérios da madeira do piso e painéis, que criam e representam uma passagem entre o mundo externo e o universo do cliente”.

O efeito de cimento queimado e a madeira ebanizada abraçam e recebem todo o simbolismo dos objetos, livros e quadros de valor afetivo, criando uma composição com os revestimentos e acabamentos selecionados.