Decoração

Em 6 passos, o ABC para a decoração de um quarto infantil

HAUS
04/10/2018 21:01
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Fotos: Divulgação

Poucos ambientes da casa são tão difíceis de decorar quanto o quarto infantil. É um espaço que pode ser mais neutro, podendo ser modificado em alguns detalhes para acompanhar o crescimento da criança, ou até virar mais temático, que servirá simultaneamente de ‘parque de diversões’ e dormitório relaxante.
Para se livrar das dúvidas e ter certeza de que está criando um ambiente adequado para os pequenos, confira as dicas da arquiteta Karina Korn, do escritório Karina Korn Arquitetura.

1. Espaço

“Para criar um quarto funcional, eu prefiro deixar o maior espaço possível no ambiente”, explica Karina. A arquiteta é adepta da cama encostada na parede, para que o centro do quarto seja destinado às brincadeiras. Porém, enfatiza que nem sempre precisa ser exatamente assim. Quartos mais enxutos podem contar com móveis funcionais que otimizam a área de brincar e não deixam o lúdico de lado.

2. Limpeza

A dica de ouro para manter os móveis sempre limpos e conservados é apostar no MDF e na fórmica. “A criança vai naturalmente brincar e sujar, riscar o móvel com suas artes. Assim, sugiro os materiais mais fáceis de limpar”, conta. Ela evita pintura em laca e, em alguns casos, até a madeira, já que itens muito usados pelas crianças, como as canetinhas, costumam impregnar nos veios, se tornando parte permanente da ‘decoração’.

3. Neutralidade

Quando o assunto são os móveis, principalmente os embutidos, a profissional aposta no branco, nos tons amadeirados e no cinza claro. “Assim, conforme a criança cresce é possível trocar apenas o que não é fixo. A colcha de bolinhas azuis, por exemplo, dá lugar a uma com desenho de grafite”, explica. Dessa maneira, em poucos passos cria-se a transição de um quarto de criança de oito anos para um de doze anos. A parede também é grande aliada nessa tarefa – basta uma pintura ou uso de papel de parede para ‘crescer’ o ambiente, transformando-o quase que por completo.

4. Cores

Com os móveis neutros, ainda sobram muitos espaços para apostar na cor. O difícil é decidir quais usar, já que o universo infantil permite uma gama de opções, dos delicados tons pastel aos mais vibrantes. Karina gosta de relembrar que não é preciso cair na dicotomia “rosa para meninas, azul para meninos”. De acordo com a arquiteta, o mais valioso é ouvir a opinião da própria criança.
Isso vale, inclusive, para quartos compartilhados. Nesse caso, é possível criar um fundo neutro e personalizar o cantinho de cada criança com adesivos de paredes e suas cores preferidas, combinando as preferências de todos os moradores mirins.
Dessa forma, é possível fazer com que cada uma mantenha sua individualidade e se sinta importante. “Também temos muitos tons mais neutros se queremos levar o quarto para uma cor só. Verde e amarelo também são uma boa aposta”, finaliza.

5. Lúdico

Pensando no décor lúdico, quanto mais espaço, mais bacana. “Procuro colocar sempre um cantinho para os livros. Temos que deixar à mão o que achamos mais importante.” O quarto acessível estimula a criança a dominar o próprio espaço e conseguir encontrar sozinha seus pertences como roupas, jogos e livros, além desfrutar do conforto para dormir.

6. Alturas

“A bancada para o quarto kids não tem segredo”, revela Karina. De acordo com a arquiteta, ela é especificada com altura padrão, já que a criança cresce rápido. Nesse caso, preserva-se a marcenaria por todas as fases do crescimento. Porém, artifícios ajudam a torná-la mais acessível, como o caso de gavetas-baús e uma mesa encaixada que pode ser retirada da mesa principal e usada em qualquer canto do quarto.

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