O estilo industrial, popularizado nos Estados Unidos a partir dos galpões fabris de 1950, é o fio condutor de um estúdio de 35 m² para um jovem casal, em Goiânia, no estado de Goiás. Apesar da metragem reduzida, o espaço é cheio de personalidade e foi muito bem resolvido pela arquiteta Luísa Azevedo, com living, cozinha, lavanderia, quarto, área de home office e banheiro.

O espaço explora diferentes texturas de MDFs com padrões de cimento queimado nos painéis ripados e do aço Corten na cabeceira e em parte do mobiliário, por exemplo. No caso, os modelos Santorini e Corten, respectivamente, da Guararapes.

"O MDF é um material fundamental e praticamente indispensável em um projeto. Temos inúmeras texturas diferentes hoje em dia que podem ser usadas de diversas maneiras, até substituindo alguns materiais, e com um valor mais em conta", defende a arquiteta.

O apartamento conta ainda com laje nervurada e tubulações aparentes para reforçar o contexto urbano e jovial, e uma paleta cromática sóbria de cinza e bege.

E o clássico preto, que nunca perde sua majestade, aparece na estante metálica, e emoldura a janela e o guarda-roupa.