Decoração
Hostels descolados são opção de hospedagem em Curitiba
Fotos: Fernando Zequinão/Gazeta do Povo
Esqueça tudo que você acha que sabe sobre hostels. De simplórios eles não tem nada. Podem até não agradar todo mundo, mas não há como negar que eles tenham estilo. Encarar hostels como acomodações meia boca a preços baratos é coisa do passado. Um passado bem distante, diga-se de passagem. A exigência cada vez maior por parte dos clientes fez com que os albergues adquirissem uma qualidade digna de hotel. Só que com mais valores agregados. Além do custo baixo, quem procura um hostel busca principalmente novas experiências e amizades. E escancara uma das mais novas maneiras de turistar: fugir da pauta oficial dos pontos turísticos e descobrir a cidade a sua própria maneira. A Haus visitou as principais acomodações de Curitiba e separou algumas inspirações.
Minimalismo histórico
O Hostel Matilda – nome escolhido pela facilidade de pronúncia em diversos idiomas – encanta pelo minimalismo de sua decoração e impressiona pela história do casarão rosa que a abriga. O imóvel é uma das casas mais antigas de Curitiba ainda de pé, datado de 1903. Sabe-se, porém, que sua construção deve ser ainda anterior, por volta de 1880. Vira e mexe, a proprietária do hostel Rafaella Mózena, 30 anos, se surpreende com senhorinhas batendo à porta para contar histórias pessoais que tiveram com a casa. O arquiteto Juliano Monteiro tocou o projeto arquitetônico de restauro e reforma, e manteve as características originais, como portas, os tijolos à mostra na escadaria e a pintura em algumas paredes, que estavam escondidas por 11 camadas de tinta. Nos espaços comuns, bem como nos quartos e nos banheiros, destaque para arroubos industriais nas luminárias, nas camas de ferro sob medida e nos revestimentos brancos em estilo metrô.
O Hostel Matilda – nome escolhido pela facilidade de pronúncia em diversos idiomas – encanta pelo minimalismo de sua decoração e impressiona pela história do casarão rosa que a abriga. O imóvel é uma das casas mais antigas de Curitiba ainda de pé, datado de 1903. Sabe-se, porém, que sua construção deve ser ainda anterior, por volta de 1880. Vira e mexe, a proprietária do hostel Rafaella Mózena, 30 anos, se surpreende com senhorinhas batendo à porta para contar histórias pessoais que tiveram com a casa. O arquiteto Juliano Monteiro tocou o projeto arquitetônico de restauro e reforma, e manteve as características originais, como portas, os tijolos à mostra na escadaria e a pintura em algumas paredes, que estavam escondidas por 11 camadas de tinta. Nos espaços comuns, bem como nos quartos e nos banheiros, destaque para arroubos industriais nas luminárias, nas camas de ferro sob medida e nos revestimentos brancos em estilo metrô.
Explosão de cores
Inspiração musical
A arquitetura é parte do show do Knock Knock Hostel Curitiba. A casa espaçosa é um verdadeiro Frankenstein, na melhor concepção da palavra. Explico: ao longo dos anos, cada dono fez uma interferência diferente na casa, resultando em uma mistura flagrante de estruturas, estilos e materiais. Foi justamente isso que chamou a atenção dos argentinos Lucas Heredia, 33 anos, e Emilia Echezarreta, 29 anos, que, com o brasileiro Luis Poletti, 28 anos, inauguraram o hostel em 2012. Tudo gira em torno da música no albergue, justo o que fez Lucas se aproximar do português e do Brasil. Cada quarto é inspirado em um estilo musical, com uma decoração bastante descontraída. Vinis de todos os tamanhos pipocam pelas paredes e há um grande salão de dança para os hóspedes. Entre as áreas comunais, a preferida é a cozinha, dizem os proprietários. Fácil entender o porquê: o mobiliário todo branco pontuado por utensílios coloridos e uma imensa claraboia com volumes geométricos criam um ambiente convidativo e sereno para cozinhar ou realizar happy hours. Não é todo dia que dá para dar uma de chef sob a luz do sol ou na companhia das estrelas.
A arquitetura é parte do show do Knock Knock Hostel Curitiba. A casa espaçosa é um verdadeiro Frankenstein, na melhor concepção da palavra. Explico: ao longo dos anos, cada dono fez uma interferência diferente na casa, resultando em uma mistura flagrante de estruturas, estilos e materiais. Foi justamente isso que chamou a atenção dos argentinos Lucas Heredia, 33 anos, e Emilia Echezarreta, 29 anos, que, com o brasileiro Luis Poletti, 28 anos, inauguraram o hostel em 2012. Tudo gira em torno da música no albergue, justo o que fez Lucas se aproximar do português e do Brasil. Cada quarto é inspirado em um estilo musical, com uma decoração bastante descontraída. Vinis de todos os tamanhos pipocam pelas paredes e há um grande salão de dança para os hóspedes. Entre as áreas comunais, a preferida é a cozinha, dizem os proprietários. Fácil entender o porquê: o mobiliário todo branco pontuado por utensílios coloridos e uma imensa claraboia com volumes geométricos criam um ambiente convidativo e sereno para cozinhar ou realizar happy hours. Não é todo dia que dá para dar uma de chef sob a luz do sol ou na companhia das estrelas.
Serviço | Knock Knock Hostel Curitiba, Rua Desembargador Isaías Beviláqua, 262, Mercês, fone (41) 3152-6259. Matilda Hostel, Rua Treze de Maio, 568, São Francisco, fone (41) 3532-3595. Motter Home Curitiba Hostel, Rua Desembargador Motta, 3.574, Mercês, fone (41) 3209-5649.