Decoração
Ossos de dinossauros viram tendência na decoração
Esqueletos de dois dinossauros, um diplodoco (atrás) e um alossauro (em primeiro plano), foram fotografados em leilão de Paris. Foto: AFP
Já pensou em decorar a sala com ossos de dinossauros? Eis a mais nova tendência na decoração. O mercado de fósseis já não é mais reservado exclusivamente aos cientistas e esqueletos de dinossauros têm se tornado objetos de desejo, tais como quadros. Quer a prova?
Nesta quarta-feira (11), uma mesma pessoa arrematou pela internet ossos de duas espécies de dinossauros: um alossauro e um diplodoco. No total, a compra passa de R$ 11,7 milhões, de acordo com a casa francesa de leilões Binoche et Giquello, responsável pela venda.
Dois esqueletos de dinossauros vendidos em Parishttps://t.co/fERZn5eaUr#AFP via @RevistaISTOE pic.twitter.com/cTmhbEpX27— AFP Brasil (@AFPBrasil) 11 de abril de 2018
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Os dois exemplares superaram em mais de dez vezes o preço estimado. O diplodocus normalmente é avaliado entre 450 mil e 500 mil euros, e o alossauro, estimado entre 550 mil e 650 mil euros.
O “pequeno” alossauro com 60 dentes afiados mede 3,8 metros de comprimento. Mas seu colega de leilão, o diplodoco, tem 12 metros, do nariz ao rabo.
Entre seus famosos colecionadores se destacam os atores de Hollywood Leonardo DiCaprio e Nicolas Cage.
Cage chegou a ter de devolver um crânio de Tarbossauro, que havia sido extraído ilegalmente da Mongólia.
Os dinossauros carnívoros, como o alossauro, saem mais caro que seus congêneres herbívoros.
Os compradores também se interessam mais por esqueletos que tenham uma “história para contar” e apresentem, por exemplo, marcas de combate ou de doenças incuráveis. Também são consideradas outras características, como a raridade do espécime, a porcentagem de ossos verificados e a beleza de seu crânio.
Entretanto, o paleontólogo do Museu de História Natural de Paris, Ronan Allain, critica a alta vertiginosa dos preços dessas peças: “São preços totalmente absurdos. É o mundo do luxo, não é para nós”
*Com informações da AFP.