Design

Engenheiros criam bolha de água comestível que substitui garrafas de plástico

HAUS
16/05/2019 17:00
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Para diminuir a quantidade de plástico no mundo, a startup Skipping Rocks Lab criou uma esfera comestível de água. Foto: Reprodução

O que você acharia de matar a sede “bebendo” uma esfera maleável de água? Nada de copo ou garrafas. Apenas uma bolha formada por uma membrana comestível, recheada de líquido. Essa é a proposta da Ooho, uma criação da startup londrina Skipping Rocks Lab, que tem como objetivo diminuir a quantidade de plástico produzido no mundo.
Depois de mais de dois anos de pesquisa e testes, a bolha comestível de água potável está pronta para ser lançada no mercado. A startup, fundada por pesquisadores de engenharia de design inovador do Imperial College London, acaba de finalizar uma campanha de financiamento coletivo para a criação de uma máquina de produção. Por meio da plataforma CrowdCube, foram arrecadadas cerca de 800 mil libras (mais de 3 milhões de reais), quase o dobro do valor pretendido.
Atualmente a empresa testa e vende suas bolhas em lojas temporárias, mas a intenção é aumentar a escala, vendendo para cafés e eventos ao ar livre, como maratonas e festivais de música. Para os cafés, a empresa prevê embalagens de até 150 ml, além da produção das esferas no local, eliminando a etapa do transporte do produto final. Para maratonas, uma opção menor, de 50 ml.
Formado por designers, químicos, engenheiros e conselheiros, o time da Skipping Rocks Lab lançou mão da técnica de esferificação usada na culinária – para produção de itens como caviar falso e bubble tea – na constituição da Ooho. Uma bola de gelo é envolta por uma membrana de cloreto de cálcio e extrato de algas marrons. Essa membrana “segura” a água quando ela começa a derreter, formando uma bolha, que é envolta por uma segunda película, para reforçar a higiene. É possível inserir outros líquidos, como sucos.
Foto: Reprodução
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Se a pessoa não quiser consumir a membrana, pode apenas sugar o líquido interno e jogar a proteção fora sem problemas, já que o material é biodegradável e se desfaz no ambiente dentro de quatro a seis semanas.
Foto: Reprodução
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