Design

Obsoleto, orelhão é lembrado pelo Google com homenagem à criadora

HAUS
04/04/2017 15:26
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Em sua página inicial, o buscador homenageou Chu Ming Silveira com um Doodle. Fotos: créditos no texto

O Google homenageou mais uma profissional com trajetória brasileira no universo da arquitetura e do design nesta terça-feira (4). Foi a vez de Chu Ming Silveira, criadora do orelhão, ganhar um Doodle (mudanças no visual do logotipo da companhia em sua página inicial para celebrar datas específicas) para comemorar os 76 anos que faria hoje.
Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução
Nascida em Xangai, na China, em 4 de abril de 1941, veio ainda criança para o Brasil, onde fixou residência, casou e teve dois filhos. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e faleceu em São Paulo em 1997, aos 56 anos.
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br
Quando trabalhava na Companhia Telefônica Brasileira (CTB), em São Paulo, na década de 1960, ela recebeu o desafio de projetar uma proteção para telefones públicos que aliasse design e acústica.
O ovo foi a inspiração de Chu Ming, que desenvolveu uma estrutura leve e, ao mesmo tempo, forte e resistente às intempéries. O orelhão ultrapassou a categoria de mobiliário urbano, virando símbolo e até mesmo ponto de encontro.
Com o formato, os ruídos externos eram refletidos, enquanto os internos convergiam para onde deveriam – abaixo do ouvido do usuário -, facilitando a comunicação.
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
Foto: Reprodução/Archdaily/Arquivo Alan Chu
O orelhão é o formato mais popular do projeto da arquiteta e designer, mas ela desenvolveu outros dois elementos para a mesma família: a orelhinha, de acrílico, translúcido, com dimensões menores, para ambientes fechados, e a concha, com uma forma mais esférica e própria para ambientes semi-abertos, bastante usada em postos de gasolina. Esses dois formatos eram fixados diretamente na parede, enquanto os orelhões ficavam em postes.
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br
Foto: Reprodução/orelhao.arq.br

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