Estilo & Cultura

6 monumentos arquitetônicos que celebram o solstício de inverno

HAUS
30/06/2018 11:00
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Solstício de inverno no Stonehenge, Inglaterra. Foto: reprodução/Pinterest

No hemisfério sul, o inverno começou oficialmente no dia 21 de junho, marcando não só o frio como dias mais curtos. Em povos antigos, a troca de estação poderia significar o marco de períodos mais introspectivos, segundo suas religiões — e isso é imaginável pelos marcos arqueológicos que duram até os dias de hoje e ganham atenção especial no dia de solstício de inverno.
O site Live Science encontrou seis monumentos arquitetônicos e arqueológicos que, através de estudos e observação, acredita-se fazer homenagem à data. Alguns deles são localizados no hemisfério norte, para quem o solstício de inverno acontece no dia 21 de dezembro.30
Confira:

1. Stonehenge, Inglaterra

Foto: reprodução/
Foto: reprodução/
Um dos monumentos arqueológicos mais conhecidos — e antigos — do mundo, o Stonehenge é um círculo de rochas de 50 toneladas posicionadas em um terreno árido na parte sul da Inglaterra, localizado a 130km a oeste de Londres. As edificações, que imagina-se terem servido como cemitério, foram construídas entre 3 mil e 2 mil anos a.C., em um processo que durou cerca de 1,5 mil anos.
No solstício de inverno, os raios de sol se alinham entre as chamadas “Pedra do Altar Central” e “Pedra da Matança”. O evento é acompanhado por centenas de turistas. Assim como no solstício de verão, o dia que marca a mudança de estações traz não só o posicionamento do sol entre as rochas, mas teorias estimam que as datas eram importantes no calendário espiritual de quem construiu o monumento.
Solstício de inverno no Stonehenge, Inglaterra. Foto: reprodução/Telegraph
Solstício de inverno no Stonehenge, Inglaterra. Foto: reprodução/Telegraph

2. Newgrange, Irlanda

Foto: Hügelgrab Newgrange
Foto: Hügelgrab Newgrange
Localizado no nordeste da Irlanda, o Newgrange é datado de aproximadamente 3.200 a.C. A colina, feira em rocha, é totalmente coberta por grama, e dentro abriga uma série de túneis e passagens.
Durante o nascer do sol do dia do solstício de inverno, o sol enche de luz todas as câmaras principais durante cerca de 20 minutos. Este é o único dia do ano que permite tal iluminação a partir do ângulo do sol, o que fez com que se imaginasse que o monumento tenha sido construído como forma de homenagear a data.
Foto: reprodução/ Newgrange
Foto: reprodução/ Newgrange

3. Maeshowe, Escócia

Foto: reprodução/Visit Oakney
Foto: reprodução/Visit Oakney
Construída em Orkney, na Escócia, em cerca de 2.800 a.C., Maeshowe é outro terreno que foi utilizado como cemitério. Ele também tem formato de monte, se erguendo à altura máxima de 7,3m acima do chão. Assim como o Newgrange irlandês, o interior da coluna conta com passagens e túneis que ganham uma iluminação única durante o solstício de inverno.
Foto: reprodução/
Foto: reprodução/

4. Círculo de Goseck, Alemanha

Foto: reprodução/
Foto: reprodução/
O Círculo de Goseck é composto por uma série de anéis cravados no chão, alguns feitos no próprio terreno e outros em madeira, como cercas. O maior tem 75m de diâmetro. Eles se localizam na cidade de Saxony-Anhalt, na Alemanha, e datam de 4.900 anos a.C. O local ficou encoberto por séculos e foi redescoberto apenas no início da década de 90, através de buscas arqueológicas.
Os pesquisadores da região sugerem que o Círculo de Goseck era um centro que recebia rituais religiosos. Na época da escavação, percebeu-se que os dois portões que cortam os aros se alinhavam com o nascer e o por do sol no dia do solstício, sugerindo que o local seja um tributo ao solstício.
Esquema representa as linhas do nascer e do pôr do sol no dia do solstício de inverno. Foto: reprodução/Benutzer Rainer Zenz
Esquema representa as linhas do nascer e do pôr do sol no dia do solstício de inverno. Foto: reprodução/Benutzer Rainer Zenz

5. Tulum, México

Ruínas da cidade maia de Tulum. Foto: reprodução/Soltice Power Yoga
Ruínas da cidade maia de Tulum. Foto: reprodução/Soltice Power Yoga
Localizado na costa leste da Península Yucatan, no México, Tulum é uma antiga cidade maia, cujos resquícios são uma antiga muralha de pedra. A população da região habitou na cidade até o século 15, quando houve a colonização do local pelos espanhóis. Um dos prédios remanescentes contém uma abertura que também produz o efeito de iluminação especial no nascer do sol no dia de início do inverno, “emoldurando” a luz.
Foto: reprodução/My Architectural Moleskine
Foto: reprodução/My Architectural Moleskine

6. Linhas da pirâmide Cerro del Gentil, Peru

Foto: reprodução/Laura Griffin
Foto: reprodução/Laura Griffin
Em 2013, foi descoberto no Peru duas linhas de rochas que, quando alinhadas ao sol do solstício de inverno, emolduram a pirâmide Cerro del Gentil. As linhas são localizadas a 2km a sudeste da pirâmide, e têm cerca de 500m de comprimento. A descoberta foi feita através de um software de modelagem em 3D, em que foi possível perceber que as linhas convergem junto à pirâmide ao horizonte.
Foto: reprodução/Laura Griffin
Foto: reprodução/Laura Griffin

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