Aprenda a dar um trato em paredes e pisos

Opção prática para dar uma cara nova ao lar, o papel de parede pode durar até dez anos, se bem cuidado. Para fazer a limpeza não tem segredo. “A dica que vale para todos os tipos é tirar o pó com espanador ou aspirador, no modo mais fraco”, explica Sonia Holtz, da Orlean. “Se quiser fazer uma limpeza mais pesada, molhe o pano, torça bem e passe levemente sobre o papel”, completa. Não se recomenda o uso de produtos químicos nem a limpeza frequente, pois podem danificar e desgastar a superfície do papel.

Quanto ao mofo e à umidade, esteja atento. “O mofo é sempre na parede. Nesse caso, o ideal é retirar o papel e consertar o vazamento, para então recolocar o revestimento.”

Usados tradicionalmente em áreas molhadas, os revestimentos frios, como porcelanatos, ladrilhos, cerâmicas e azulejos, estão invadindo a casa e podem ser aplicados em pisos e paredes.

Para a hora da limpeza, são recomendados produtos neutros à base de cloro. “Nunca jogue o produto diretamente sobre o revestimento. O correto é diluir em água primeiro e nunca deixar resíduos após a limpeza”, afirma a arquiteta Mariana Vaz.

Por serem mais resistentes, os revestimentos frios aceitam limpeza diária.

Para mantê-los em ordem o segredo é a prevenção. “Toda a sujeira presente nos rejuntes são provenientes da falta de manutenção. A grande questão é a manutenção preventiva para evitar as limpezas radicais”, diz Mariana.

Não é preciso inventar muito para combater as superfícies encardidas. “Nada que detergente neutro, água e uma escova de cerdas macias não resolva.”

Atualmente, os rejuntes disponíveis no mercado já trazem em sua composição anti-fungo e anti-mofo.

Um piso de madeira bonito e conservado requer alguns cuidados. Manter o ambiente arejado, por exemplo, garante que o mofo fique longe. “Na hora da limpeza, a indicação é um pano úmido, de vez em quando com álcool diluído na água, para manter a assepsia”, sugere Mariana.

Assim como no caso dos revestimento frios, evite deixar resíduos de produtos após a limpeza. “Com o passar do tempo, os acúmulos vão criando emplastros que alteram as características da superfície do material”, alerta a arquiteta.