Esculturas loucas marcam festival que constrói cidade para queimá-la depois

Aléxia Saraiva
29/08/2019 17:00
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Foto: Instagram/@alleck0

“O Burning Man é um laboratório. Não é toda experiência que dá certo, mas a gente nunca vai saber se não testar”. Como deixa claro o mantra do evento, a alma do festival de contracultura Burning Man é a experimentação. Tudo é possível na cidade que nasce todos os anos em meio ao deserto de Nevada, nos Estados Unidos, para morrer queimada depois de uma semana.
Foto: Instagram/@techminimalsound
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Em 2019, o evento acontece entre os dias 25 de agosto e 2 de setembro. As esculturas que marcam o festival — sempre criadas pelos participantes — neste ano giram em torno da temática “Metamorfoses”, com o objetivo de propor uma reflexão sobre a própria natureza do evento: a conexão com com a criatividade, a participação em uma comunidade, o domínio da vida cívica e a natureza que existe para além da sociedade.
Veja abaixo algumas das esculturas em destaque em 2019.

O Burning Man

Foto: Instagram/the.jason
Foto: Instagram/the.jason
Uma das principais atrações anuais do festival é o próprio Burning Man — uma figura humana que será queimada ao final do festival. Este ano, quem assina a obra é a dupla Serge Beaulieu e Yelena Filipchuk, do coletivo artístico HYBYCOZO. Formas geométricas e sombras lineares são uma marca registrada de seus trabalhos.

O templo

O templo é outra das construções que ganham vida todos os anos, mas com um projeto inteiramente novo a cada edição. O primeiro templo foi construído em 2000 pelo artista David Best como homenagem a um amigo que no ano anterior faleceu em um acidente de motocicleta a caminho do Burning Man.
Foto: Instagram/@joeridani
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Em 2019, o projeto é assinado pelo artista Geordie Van Der Bosch com a proposta de refletir sobre a linearidade da vida: “todas as vidas têm um começo, um meio e um fim que metaforicamente estão incluídos na forma deste templo. Seguindo essa metáfora, vários espaços são criados; espaços estreitos e espaços amplos, espaços escuros e espaços luminosos”, descreve o projeto.

27 Stones

Foto: Instagram/@bjarkeingels
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O projeto “27 Stones”, de Benjamin Langholz, convida a dar uma volta em 27 pedras presas por cordas, em uma experiência de equilíbrio, mas também de “elevação física e mental”. A inspiração mistura minimalismo e matemática.

The Folly

Assinado por Dave Keane & The Folly Builders, o Folly representa uma comunidade imaginária com torres escaláveis e antigas fachadas de lojas ocidentais, construídas com madeira recuperada de casas em estilo vitoriano de São Francisco.
Veja mais fotos:
Foto: Instagram/jacobina316
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Foto: Instagram/vikatasonov
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Foto: Instagram/ka.tya32
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Foto: Instagram/steeleism
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