Estilo & Cultura

Estudantes da UFPR fazem intervenções nas ruas de Milão

Gazeta do Povo*
11/11/2015 17:46
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Os estudantes Max Kampa, Giuliano Perretto e Guilherme Martins Pimenta, fundadores do Coletivo Paralelo. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.

Milão, ícone do design mundial, teve seus muros marcados pelo design brasileiro neste ano. As intervenções, feitas de papel e cola, são de Max Kampa e Giuliano Perretto, estudantes de Design da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Guilherme Martins Pimenta, estudante de Arquitetura da Universidade de São Paulo (USP). O trio, que fazia intercâmbio universitário no Politecnico di Milano, formou o Coletivo Paralelo no início de 2015, buscando se apropriar do espaço urbano através da arte de rua.
A expressão escolhida pelo grupo foi o lambe-lambe, pôster artístico colado com uma mistura de água quente e farinha. Provocativos, os amigos imprimiram humor e ironia em seus trabalhos, permeados por críticas sociais e políticas. “As ideias vieram de discussões nossas sobre convenções sociais. Nas imagens, questionamos aspectos do mundo em que vivemos e também da nossa própria profissão: o design.”, conta Kampa.
Em agosto, o projeto atravessou o oceano e voltou para casa. De volta a Curitiba, Max e Giuliano têm dado continuidade ao trabalho. Já deixaram suas ideias coladas em paredes pelo centro da capital paranaense, como uma reflexão sobre drogas modernas na rua Treze de Maio e uma crítica silenciosa à educação do país nos arredores da Reitoria da UFPR.
“Queremos que as pessoas passem a perceber mais a cidade, os seus detalhes. Parem para pensar um pouco ao ver os trabalhos. Escutem o que a cidade tem a dizer”, explica Perretto. Por isso, se encontrar a arte dos meninos em algum canto da cidade, dê um tempo da correria, reflita e use – com sabedoria – aquilo que é seu: o espaço urbano.
*Colaboração de Rafaela Sinderski
Confira como acontece o processo de colagem:
Fotos:
O lambe-lambe colado na rua Treze de Maio, em Curitiba, fala sobre drogas. Foto: Mateus Filappi.
O lambe-lambe colado na rua Treze de Maio, em Curitiba, fala sobre drogas. Foto: Mateus Filappi.
Intervenção na rua Amintas de Barros. Foto: Mateus Filappi.
Intervenção na rua Amintas de Barros. Foto: Mateus Filappi.
Intervenção em Milão, Itália. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Intervenção em Milão, Itália. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Críticas políticas e sociais fazem parte do trabalho dos integrantes. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Críticas políticas e sociais fazem parte do trabalho dos integrantes. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Os estudantes de design também criticam os produtos de sua própria profissão. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo
Os estudantes de design também criticam os produtos de sua própria profissão. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Nem um dos mais famosos artistas plásticos brasileiros escapou. Romero Britto foi usado como referência para um lambe-lambe. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Nem um dos mais famosos artistas plásticos brasileiros escapou. Romero Britto foi usado como referência para um lambe-lambe. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo
Foto: Acervo/Coletivo Paralelo
Kaliningrado, cidade russa, também recebeu pequenas intervenções do Coletivo. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.
Kaliningrado, cidade russa, também recebeu pequenas intervenções do Coletivo. Foto: Acervo/Coletivo Paralelo.

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