Estilo & Cultura

Inhotim celebra 10 anos com programação especial

HAUS
04/08/2016 22:37
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Obra Narcissus garden", de Yayoi Kusama (1966). Foto: Instituto inhotim / Divulgação.

O Instituto Inhotim, centro de arte ao ar livre em Brumadinho, Minas Gerais, famoso por preservar um dos mais importantes acervos de arte contemporânea brasileira, celebra uma década de atuação em 2016 e preparou uma programação especial para os visitantes durante o mês de setembro.
De 1º. a 11 de setembro haverá uma intensa e diversificada programação cultural. As ações incluem a homenagem ao artista Tunga, falecido em junho deste ano e figura central na concepção do Instituto e a montagem de nova exposição temporária nas galerias Mata e Lago.
Galeria Psicoativa Tunga.<br>Foto: Instituto Inhotim / Divulgação.
Galeria Psicoativa Tunga.<br>Foto: Instituto Inhotim / Divulgação.
Haverá ainda programação musical com a DVD do show “Na Medida do Impossível”, de Fernanda Takai e apresentações da cantora Marisa Monte e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
“Desde que o Parque foi aberto, em 2006, recebemos mais de 2,5 milhões de visitantes. É um número muito expressivo se pensarmos que não estamos localizados em uma capital. Queremos agradecer a essas pessoas que vêm nos visitar e que levam um pouco do Inhotim consigo”, afirma o diretor executivo do Instituto, Antonio Grassi.

História

"Invenção da Cor", de Hélio Oiticica.<br>Foto: Instituto Inhotim / Divulgação
"Invenção da Cor", de Hélio Oiticica.<br>Foto: Instituto Inhotim / Divulgação
Os primeiros passos para a construção do Inhotim foram dados na década de 1990, pelo empresário mineiro Bernardo Paz. Influenciado por artistas como Tunga e Cildo Meireles, ele começou a adquirir importantes obras de arte contemporânea que tiveram no Inhotim o abrigo ideal, pela disponibilidade de espaço que permitiu a exposição permanente.
Em pouco tempo, a fazenda do empresário havia se tornado atração para amigos e familiares e, percebendo um potencial maior, Paz decidiu criar uma instituição cultural e abrir o espaço ao público.
Obra "Inmensa", de Cildo Meireles (2002). Foto Tibério França / Instituto Inhotim / Divulgação.
Obra "Inmensa", de Cildo Meireles (2002). Foto Tibério França / Instituto Inhotim / Divulgação.
De lá para cá, a área de visitação do Inhotim cresceu de 13 hectares para 140, permitindo o desenvolvimento de projetos site-specific pelo Parque, ou seja, realizados especialmente para determinado espaço. O acervo de relevância global disposto em 23 pavilhões de arte e áreas externas, e a variedade de espécies preservadas nos jardins – cerca de 4.500 – fizeram de Inhotim um destino privilegiado.
Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no site do Instituto Inhotim.

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