Estilo & Cultura

Monumentos e intervenções urbanas que homenageiam Anne Frank pelo mundo

Luciane Belin*
12/03/2019 04:00
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Foto: Divulgação Eduardo Kobra

Uma das mais representativas vítimas do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial, a adolescente alemã Anne Frank faleceu em 12 de março de 1945 no campo de trabalhos forçados de Bergen-Belsen, depois de ter passado por Auschwitz.
Anne ficou conhecida por ter suas memórias eternizadas em um diário, posteriormente publicado como livro, no qual conta como era a rotina da família enquanto estava escondida do regime nazista no sótão de uma casa na cidade de Amsterdam, na Holanda, cidade em que viveu desde menina.
Foto: Arquivo Anne Frank House
Foto: Arquivo Anne Frank House
As páginas escritas por ela permitiram conhecer a estrutura dos abrigos, os modos de vida, as angústias e o pânico constante dos fugitivos, sob o olhar de uma jovem cheia de sonhos e esperança.
Capturada pelos alemães em agosto de 1944, Anne passou quase um ano presa pelos nazistas, até contrair tifo e falecer em decorrência da doença, alguns dias depois da irmã também perder a vida.
Hoje, uma série de monumentos e intervenções urbanas espalhados pelo mundo homenageiam a jovem Anne Frank e fazem alusão à sua importância na memória do Holocausto. Veja alguns deles!

Anne Frank House

A Casa Anne Frank é um museu que reúne diversos elementos como fotos, vídeos, objetos e memória da família Frank durante o período que permaneceram no esconderijo.
O prédio onde ele está instalado é a construção na rua Prinsengracht, 263, onde ficava a sede comercial do escritório de Otto Frank, inaugurada em julho de 1942. Consiste em duas partes, a casa principal e o anexo. As famílias Frank e Van Pels ficaram escondidas nos últimos andares do anexo, uma parte que os refugiados chamavam de anexo secreto.
Como museu, o espaço abriu as portas em 1960. É possível adquirir os ingressos online com antecedência para visitar o lugar.

Painel Let me be myself

Foto: Divulgação Eduardo Kobra
Foto: Divulgação Eduardo Kobra
Localizado em Amsterdã, na Holanda, o painel Let me be myself é assinado pelo artista Eduardo Kobra e faz parte de seu projeto Olhares da Paz. Finalizado em 2016, enorme mural na lateral de um edifício na capital holandesa causou polêmica quando foi feito.
Entidades locais e nomes ligados a museus da cidade questionaram, então, sobre a superexposição do retrato de Anne que o painel criaria.
Mesmo sob protestos, Kobra concluiu o painel, que pode ser visitado na rua Ms. van Riemsdijkweg 31, 1033 RC.

Bergen-Belsen

O campo de trabalhos forçados de Bergen-Belsen, local onde Anne e Margo Frank viveram seus últimos meses e onde faleceram, se tornou um memorial às vítimas do Holocausto, assim como Auschwitz. Lá também há atualmente um túmulo em homenagem às duas irmãs, já então afastadas da mãe e do pai.
O memorial Bergen-Belsen fica na Praça Anne Frank, no bairro de Lohheide.

Estátua em Utrecht

Foto: Wikimedia Commons<br>
Foto: Wikimedia Commons<br>
Existem várias estátuas que homenageiam Anne Frank em várias cidades do mundo. O mais conhecido está instalado no bairro de Janskerkhof, em Utrecht, na Holanda, e foi assinado por Pieter d’Hont.
Além deste monumento, instalado em 1960, há ainda outros em Amsterdam e em países como o Reino Unido e os Estados Unidos.

Monumento em Idaho

Foto: Divulgação<br>
Foto: Divulgação<br>
O memorial de Direitos Humanos da cidade de Idaho, nos Estados Unidos, reencena vários dos ambientes pelos quais Anne Frank passou, além de trazer uma escultura que retrata Anne em pé sobre uma cadeira, impondo sua voz sobre as outras, em uma referência ao que fez com seu diário.
*Especial para Gazeta do Povo.

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