Estilo & Cultura

Nova série da Netflix mostra tiny houses e inspirações para morar em espaços mínimos

Gazeta do Povo
07/06/2019 10:30
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Tiny House em Fayetteville, Estados Unidos, que foi ao ar no episódio 7 da 4ª temporada da série "Movimento Tiny House". Foto: Don Shreve/Shreve Imaging

Seja por estilo de vida, seja por corte de gastos, o fato é que a fama das tiny houses — casas com tamanho médio entre 10 m² e 40 m² — caíram no gosto de muitos. Segundo a organização norte-americana Tiny House Society, esse boom aconteceu a partir de 2015 e tem se tornado uma opção consideravelmente mais em conta para morar: enquanto casas regulares custam em média US$ 272 mil (cerca de R$ 1,05 milhão), tiny houses saem por US$ 46,3 mil (R$ 179,3 mil).
Foto: divulgação
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Apesar do desafio de morar em um espaço mínimo, novos projetos mostram que é totalmente possível encaixar a vida nos cantinhos na nova casa. E é justamente essa a premissa da nova série da Netflix, “Movimento Tiny House”. Com formato de reality show, o apresentador John Weisbarth e o consultor/construtor Zack Giffin saem pelos Estados Unidos ajudando novos adeptos a construírem a tiny house dos sonhos a partir de projetos totalmente personalizados.
Interiores das tiny houses sempre são adaptados segundo o estilo de vida dos moradores. Foto: Don Shreve/Shreve Imaging
Interiores das tiny houses sempre são adaptados segundo o estilo de vida dos moradores. Foto: Don Shreve/Shreve Imaging
O processo de construção acontece em duas frentes: enquanto Zack constrói a casa, John procura adaptar os moradores ao novo estilo de vida, incentivando a levar apenas o que é estritamente essencial —  o que se prova como uma tarefa árdua. O episódio também acompanha a mudança e a adaptação dos moradores ao novo estilo de vida após algumas semanas.
Lançada na plataforma em 2019, a primeira temporada tem sete episódios, cada um com 41 minutos de duração.

Quais as vantagens de viver em uma tiny house?

Os dados da Tiny House Society mostram que, financeiramente, morar em uma tiny house é extremamente saudável. A instituição mostra que, 89% dos adeptos do movimento têm menos dívida de cartão de crédito do que a média norte-americana, e 55% têm mais poupanças no banco do que o proprietário médio. Outra vantagem é com relação à limpeza, que fica facilitada pelo espaço reduzido.
Os números são relativos aos Estados Unidos, mas os benefícios se estendem para qualquer país. No Brasil, ainda não há dados oficiais sobre o movimento de tiny houses, mas exemplos de projetos já despontam e chamam atenção.

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