Organização

Anvisa proíbe comercialização de lote de água sanitária e marcas de produtos de limpeza para piscina

HAUS
21/03/2018 20:17
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Foto: Bigstock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta quarta-feira (21) a proibição da comercialização de dois produtos utilizados na manutenção de piscinas e de dois lotes de água sanitária.
Fabricada pela Total Química Ltda., a água sanitária da marca Daclor teve os lotes 17/181 E10 e 17/248 E11 interditados de forma cautelar depois que laudos emitidos pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED), de Minas Gerais, apresentaram resultados insatisfatórios para o teor de cloro presente nestes lotes dos produtos. De acordo com a Anvisa, a decisão foi publicada no último dia 15 de março e é válida por 90 dias. A reportagem entrou em contato com a empresa Total Química Ltda., que ainda não se posicionou oficialmente sobre a interdição.
Água sanitária Daclor
Água sanitária Daclor

Saneantes para piscina

Os produtos das marcas Barrilha Leve e Sulfato de Alumínio, utilizados na manutenção de piscinas, também foram proibidos pelo órgão. Segundo a Anvisa, a proibição foi motivada pelo fato de a Aquaquímica Comercial Ltda., fabricante dos produtos, não contar com registro, notificação ou cadastro junto ao órgão fiscalizador.
Ainda de acordo com a agência, também ficou comprovado o fracionamento irregular dos produtos e a falta de autorização de funcionamento da fabricante. Desta forma, além dos dois produtos destinados à manutenção de piscinas, a Anvisa proibiu todos os demais fabricados pela Aquaquímica Comercial Ltda. que estejam sujeitos à Vigilância Sanitária, já que a empresa, segundo a Anvisa, atua de forma clandestina. Além da proibição da comercialização, a agência determinou que a fabricante deve promover o recolhimento do estoque dos produtos existentes no mercado.
“A empresa já constituiu um advogado pois [isto] é parcialmente verdadeiro – numa escala de 70% não verdadeiro e em 30% há alguma coerência. A empresa tem 25 anos, ela não é clandestina”, aponta um porta-voz da Aquaquímica Comercial Ltda, que prefere não se identificar. Ainda segundo ele, a empresa está consultando um advogado com o objetivo de solicitar retratações junto à Anvisa.

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