Difícil encontrar quem não sonhe com uma piscina para se refrescar nos dias de calor. Mas, para desfrutar deste privilégio, é preciso mais do que contar com um modelo instalado em casa ou no condomínio. Afinal, a limpeza e a manutenção da estrutura e da água são fundamentais para garantir o lazer seguro e a saúde dos nadadores.

Com a temporada de dias quentes apenas começando, a sugestão é a de que estes cuidados sejam tomados o quanto antes, de forma a deixar a piscina pronta para uso a qualquer momento. O primeiro passo, neste sentido, começa ainda na área externa que ladeia a estrutura, como explica João Pedro Lucio, coordenador técnico da Maria Brasileira, franquia de serviços e cuidados residenciais.

Ele sugere que seja feita a limpeza de toda a área ao redor da piscina, o que inclui varrer o chão, aplicar produtos de limpeza de acordo com o tipo de piso, podar e retirar qualquer resquício de folhas, plantas e insetos do jardim. “O vento faz com que tudo que estiver no entorno da piscina, como poeira e pequenas folhas, acabe se instalando na sua superfície, nas bordas ou até mesmo se concentre no fundo”, explica Lucio.

Feita a limpeza externa, é hora de dar atenção à piscina em si. Com o auxílio de uma peneira, deve-se retirar as sujeiras que estejam flutuando sobre a água ou no interior da piscina, além de verificar se o filtro está limpo e funcionando adequadamente. “Se não apresentar mau funcionamento, basta iniciar a função de retro lavagem, que deixará o filtro como novo”, afirma o técnico da Maria Brasileira.

Para a limpeza das bordas da piscina, o recomendado é utilizar um detergente denominado limpa-borda (específico para este fim e que pode entrar em contato com a água da piscina), e uma esponja macia, que não danifica nem risca a estrutura.

Finalmente, e não menos importante, é chegado o momento de cuidar da água da piscina. Medir e controlar os níveis de PH e da alcalinidade da água são os principais pontos neste sentido, uma vez que eles indicam o teor de acidez e são responsáveis por inibir a proliferação de fungos, bactérias e algas que podem, inclusive, causar problemas de saúde. “Existem no mercado estojos de testes para medição e alteração dos níveis, em que ambos são compostos por reagentes que, ao entrarem em contato com a água, apontam o que deve ser feito”, sugere Lucio.

Com um pouco de dedicação, todos esses cuidados podem ser tomados pelo próprio morador ou pela zeladoria do condomínio. Mas há, também, empresas especializadas na oferta deste serviço, cujo custo gira em torno de R$ 280 a R$ 480, de acordo com o tamanho da piscina, segundo a Cia da Piscina.