Episcia cupreat

Paisagismo e Jardinagem

Planta-tapete: saiba como cultivar a espécie dos climas tropicais

Maria Coelho, especial para HAUS
25/10/2021 20:47
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A planta-tapete tem folhas de borda escura e centro claro, aspecto poroso e flores puxando para tons de vermelho e laranja | Adobe Stock

Se
você percorreu as regiões mais quentes do país, já deve ter visto uma
planta-tapete por aí. A Episcia cupreata,
da família Gesneriaceae, é originária
da América do Sul, muito encontrada em países como Colômbia e Venezuela, mas
também aqui no Brasil, em estados como Rio de Janeiro, onde as temperaturas
costumam ser mais elevadas. Por conta disso, na região Sul do país é mais
difícil achá-la, já que o frio em excesso dificulta o seu cultivo e
crescimento.
"Porém, se incentivar o clima, fizer uma estufinha ou deixá-la em um lugar da casa que seja mais abafado e úmido, ela vai tranquilamente”, explica o subgerente de vendas da Esalflores, André Emerson de Souza Silva.
Episcia cupreata é o nome científico da planta-parede.
Episcia cupreata é o nome científico da planta-parede.
Sucesso na decoração de jardins, a planta-tapete requer poucos cuidados para manter sua aparência agradável. Tem folhas de borda escura e centro claro, aspecto poroso e flores puxando para tons de vermelho e laranja. A base das pétalas se assemelha a uma Violeta, porém, com um cano mais alongado, e por esse motivo, também é chamada de Violeta ou Episcia.
Proveniente da família das herbáceas, a espécie tem caule mole e característica rasteira, o que a atribui pouca altura e crescimento horizontal, favorecendo a forração em jardins. Além disso, é uma planta muito utilizada na decoração de ambientes, já que pode ser cultivada em pendentes, para que suas folhas fiquem à mostra na parte de fora do vaso. Nesses casos, seu tamanho pode passar de 50 centímetros de comprimento.
A base das pétalas das flores da planta-tapete se assemelha a uma Violeta, mas com um cano um pouco mais alongado.
A base das pétalas das flores da planta-tapete se assemelha a uma Violeta, mas com um cano um pouco mais alongado.

Como cuidar da planta-tapete?

A
planta é mais indicada para ambientes internos, com luz indireta e bastante
umidade. “É o clima tropical, por isso se dá bem aqui na América”, diz o
especialista. De acordo com Silva, não há um número exato de regas, o
importante é manter a terra úmida e fazer o teste do toque. “Sentiu a terra
seca, tem que molhar. Mas não deixar encharcada”, reforça.
Para potencializar o desenvolvimento da espécie, Silva recomenda uma boa adubação, com produtos ricos em fósforo. "O fósforo é melhor para a floração, porque ele acaba incentivando mais a nutrição para a criação de frutos”, explica. A adubação deve ser repetida em um período de seis em seis meses.
Por sua característica rasteira, uma dica é cultivá-la em pendentes, para dar um charme a mais na decoração dos ambientes.
Por sua característica rasteira, uma dica é cultivá-la em pendentes, para dar um charme a mais na decoração dos ambientes.
Além disso, Silva reforça a necessidade de realizar a troca do vaso para o dobro do tamanho em que está, com um intervalo de seis meses a um ano. “Sempre que a planta estiver cheia de raízes e ficar meio estacionada no crescimento, são sinais de que está precisando de espaço. Isso a desenvolve melhor e a manutenção vai demorar novamente”, diz.

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