Seu apartamento não pega sol? Veja espécies de plantas indicadas

Tendência na decoração, as plantas trazem mais aconchego e acolhimento ao ambiente. Morar em apartamento sem incidência direta de luz solar não impede um espaço mais verde. “A questão é observar o local, escolher uma área que não atrapalhe a circulação e que receba luminosidade o suficiente para a planta ficar saudável”, comenta a bióloga e paisagista Heloiza Rodrigues. A quantidade de luz necessária varia entre cada espécie. A paisagista garante que as plantas duram um bom tempo em ambientes internos se receberem os cuidados básicos necessários.

São várias as opções de plantas que precisam de menos luz e podem ocupar um cantinho no apartamento. Márcia Carazzai, proprietária da floricultura Agapanthus e membro da Academia Brasileira de Artistas Florais, indica algumas variedades que se adaptam facilmente dentro de casa: Espada de São Jorge, Palmeira Raphys, Palmeira Areca, Palmeira Chamaedora, Calathea, Singônio, Bromélia, Orquídea, Hoya Carnosa, Pacová, Lucky Bamboo e Zamioculcas. “É muito fácil cuidar de plantas, além de ser prazeroso. Elas complementam a decoração e trazem vida e alegria aos moradores e frequentadores do local”, comenta.

“O fato das plantas precisarem de pouca luz não significa que gostem de escuro. Elas precisam da luminosidade para a fotossíntese”, lembra Heloiza Rodrigues. O fornecimento de luz para as plantas de interior pode ser feito de forma artificial, com lâmpadas comuns. Em espaços onde a luminosidade natural é insuficiente, as lâmpadas precisam ficar acesas por, no mínimo, quatro horas por dia.

Além da luminosidade, a ventilação é outro ponto importante. Heloiza Rodrigues comenta que quem fica o dia inteiro fora de casa e mantém as janelas fechadas pode prejudicar as plantas. É necessário pelo menos meia hora de circulação de ar durante o inverno e um pouco mais no verão.

Outro cuidado básico que deve ser mantido com as plantas em ambientes internos é adubação ao menos duas vezes por ano. A adubação deve ser feita sempre com substrato úmido e cuidando para não adubar mais do que o necessário, o que pode acidificar o substrato e levar a planta à morte.

A quantidade correta de água também é fundamental para a vida da planta. A água deve ser espalhada por toda a terra do vaso, não apenas de um lado. A dica de Heloiza Rodrigues é colocar o dedo na terra: se grudar, não é necessário regar. “As plantas morrem mais rápido por excesso do que por falta de água. Se molhar demais, a raiz não respira e a planta apodrece”, explica. Ela lembra que o vaso deve ter um furo de drenagem para escorrer o excesso de líquido.

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*Especial para Gazeta do Povo