Sustentabilidade

Com geração de energia solar, centro médico vai economizar R$ 30 mil em 2019

*Camila Machado
10/12/2018 19:52
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Fonte: Pixabay.

O empresário Thiago Moreschi, diretor financeiro do centro médico Plunes, localizado no bairro Seminário, em Curitiba, tinha um desafio: buscava maneiras de diminuir as contas da empresa. Uma das soluções que ele encontrou – um investimento a longo prazo – está sendo instalada neste momento no telhado da empresa.
São placas fotovoltaicas para a geração de energia solar. Com a ação, a estimativa é que, em 25 anos, mais de R$ 1 milhão sejam economizados pela companhia, que tem a conta mensal de energia elétrica na casa dos R$ 3 mil.
Além do fator financeiro, há o ganho ambiental do projeto. Com a instalação de 76 placas solares, a Plunes também vai reduzir a emissão de dióxido de carbono. Ao ano, calcula-se que quase 3 toneladas do gás deixem de ser emitidos.
“Trabalhamos com bem estar, com saúde, é impossível descolar o fator ambiental da nossa missão. Acredito que o público também verá nossa escolha como um diferencial”, explicou Moreschi. A Plunes tem um corpo clínico com 39 profissionais e reúne 20 especialidades médicas.
Projeto da Borne Gestão de Energia, que aponta o local onde estarão instalados 76 módulos fotovoltaicos.
Projeto da Borne Gestão de Energia, que aponta o local onde estarão instalados 76 módulos fotovoltaicos.

Energia limpa

Com a mudança, o prédio vai gerar, em média, mais de 33 mil kWh/ano. A variação pode ocorrer devido ao clima. Quem explica é o engenheiro eletricista Lucas Pereira, da Borne Gestão de Energia, responsável pelo projeto. Segundo ele, Curitiba é uma boa cidade para se investir em placas solares, já que os resultados são bem satisfatórios.
“É importante destacar que não é só de sol que estamos falando, mas de luminosidade, de irradiação solar. No verão, a geração de energia é maior do que do inverno. Mas um dia nublado também gera energia”, explica o engenheiro.
Fatores como a angulação do telhado, a localização geográfica da planta, temperatura e pressão também são levados em consideração. A área do telhado da Plunes ocupada pelos painéis é de 150 m².
Módulos fotovoltaicos no telhado em fibra de cimento da Plunes. Os módulos também podem ser acoplados em telhados metálicos, de telhas romanas e outras superfícies. Foto: Divulgação Plunes.
Módulos fotovoltaicos no telhado em fibra de cimento da Plunes. Os módulos também podem ser acoplados em telhados metálicos, de telhas romanas e outras superfícies. Foto: Divulgação Plunes.

Tecnologia

Segundo a Borne, a tecnologia utilizada no projeto da Plunes se baseia em células fotovoltaicas de silício cristalino. “Vem sendo usada a cada dia mais, seja em projetos comerciais ou industriais. É a mesma que os países pioneiros em energias renováveis, como a Alemanha, usam”, conta Lucas.

Manutenção

Os módulos fotovoltaicos tem uma vida útil mínima de 25 anos sem poluir e 99% deles são recicláveis. A manutenção é simples e envolve a limpeza das placas a cada seis meses. “Curitiba, por ser uma cidade onde chove bastante, ganha pontos nesse quesito, já que as chuvas auxiliam na limpeza”, finaliza Pereira.
*Especial para a Haus.

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