Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor

HAUS
23/11/2016 21:44
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Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor e foi desenvolvido pela Boeing. Foto: HRL Laboratories / Divulgação

Microlattice. Este é o nome de um novo metal, que promete revolucionar a indústria de tecnologia, design e construção. A Boeing, gigante da aviação, desenvolveu o produto em seu laboratório, o HRL e ele foi reconhecido há poucas semanas, pelo Livro dos Recordes, como o metal mais leve do mundo.
O produto, feito de níquel fósforo, é cerca de 100 vezes mais leve do que o EPS (popularmente conhecido como isopor) e em sua composição há 99,99% de ar.
Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor e foi desenvolvido pela Boeing.<br>Foto: HRL Laboratories / Divulgação
Metal mais leve do mundo pesa 100 vezes menos do que o isopor e foi desenvolvido pela Boeing.<br>Foto: HRL Laboratories / Divulgação
“O objetivo de alcançar o recorde como metal mais leve foi mostrar a flexibilidade do processo de fabricação”, disse Bill Carter, diretor do Laboratório de Sensores e Materiais da HRL, em material divulgado no site da empresa.
“Com o mesmo processo podemos produzir um material forte e útil que pode ser feito com a densidade de um alumínio, ou bem abaixo da densidade do ar. Atingir uma densidade em qualquer ponto entre esses dois requer apenas uma pequena mudança no processo de criação, que pode ser feita de forma rápida, barata e sob medida”, completou.

Como é feito

Para construir a micro-retícula, um modelo personalizável de polímero é construído através de um “processo de ondas de fotopolímeros autoformante” e depois é galvanizado com uma camada de níquel-fósforo de aproximadamente 80 nanômetros de espessura, cerca de mil vezes mais fino do que a largura de um fio de cabelo humano. Ao final do processo o polímero é removido com o suo de agentes químicos. O produto resultante é um material ultrafino e capaz de absorver grande quantidade de energia em toda a sua estrutura.
O processo de fabricação é rápido e escalonável, levando a HRL a antecipar que a micro-retícula poderia ser viável para aplicações na construção civil, como no isolamento e em dispositivos de troca de calor. Além do uso em conversores catalíticos, asas de avião, capacetes militares e proteção de explosão de veículos. Outras aplicações podem ser pensadas para a indústria do design que se valeria de uma produto resistente e ultraleve para a criação dos mais diversos objetos, aponta o laboratório.

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