Urbanismo

Projeto de revitalização de Maringá privilegia pedestre e uso do espaço público

HAUS
08/11/2018 17:42
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A Prefeitura de Maringá divulgou no último dia 1º de novembro o resultado do concurso público de arquitetura para a revitalização do Eixo Monumental da cidade, área com 169 mil m² que corresponde ao trecho de 1,8 km entre o complexo esportivo da Vila Olímpica e a Praça da Catedral.
Proposto pelo escritório Natureza Urbana Planejamento Integrado, de São Paulo, o projeto vencedor destaca a requalificação da Praça da Catedral e privilegia o pedestre e a potencialização do uso do espaço público, sendo estes os principais pontos levantados pela comissão julgadora do concurso.
Imagens: Natureza Urbana/reprodução
Imagens: Natureza Urbana/reprodução
Batizada de “Eixo Vivo”, a proposta busca valorizar a essência do Eixo Monumental, ressaltando o protagonismo da escala humana e favorecendo encontros, conexões e relações dinâmicas e afetivas com a cidade, como descrevem os autores. Para isso, propõe a eliminação do estacionamento do interior da praça e seu deslocamento para a Avenida Papa João XXIII , o resgata da memória e da história agrícola do município e de seu projeto urbanístico e a eliminação de barreiras que descaracterizaram e fragmentaram o espaço, prejudicando sua compreensão como eixo conector e estruturador, como aponta o texto do projeto.

Outros olhares

No total, 20 projetos foram inscritos e homologados para participar do concurso, sendo que seis deles foram premiados. O segundo lugar ficou com o projeto assinado pela equipe liderada por Lucas Takaoka, também de São Paulo, e o terceiro foi conquistado pelo escritório Grifo Arquitetura, liderado pelo arquiteto Fábio Domingos Batista, de Curitiba.
Outros três trabalhos receberam menções honrosas. São eles os apresentados pela Rerum Arquitetura e Unit Arquitetos Associados, ambos de Maringá, e pela Megaron, de São Paulo.
O ato de premiação está agendado para 22 de novembro. Nesta mesma data também será realizada a contratação do projeto vencedor do concurso, no valor de R$ 1,150 milhão, incluindo a elaboração dos projetos executivos previstos para a área a ser requalificada, como divulgou a Prefeitura de Maringá.
“Todo esse processo valoriza a racionalidade da proposta da administração municipal de sempre contratar projetos de qualidade e não só pelo menor preço, previsto nas modalidades convencionais, quando o produto apenas é conhecido depois de sua execução”, avalia, em nota, Celso Saito, diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá.

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