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App diz se um restaurante é seguro ou não para fãs de Trump
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Um desenvolvedor de aplicativos lançou um programa criado para dizer aos consumidores quais restaurantes e empresas são seguros para os apoiadores de Trump depois de vários ataques a pessoas que demonstravam apoio ao presidente norte-americano.

O novo aplicativo, chamado 63red Safe, reúne “críticas de restaurantes e empresas a partir de uma perspectiva conservadora, garantindo sua segurança quando você faz compras ou uma refeição”, de acordo com a descrição oficial.

O aplicativo classifica restaurantes e empresas de acordo com sua capacidade de atender clientes “de todas as crenças políticas” e “proteger os clientes caso eles sejam atacados por questões políticas”. Estabelecimentos classificados como “seguros” pelo aplicativo permitem que os clientes entrem portando armas e não se manifestam politicamente nas redes sociais ou em anúncios publicitários, de acordo com o site The Hill.

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“Queremos que todos estejam seguros por aí”, disse o criador do aplicativo, Scott Wallace, ainda de acordo com o site The Hill. Wallace espera que a popularidade do aplicativo aumente diante da eleição presidencial de 2020. “Acho que o movimento Antifa não foi nada em comparação com o que temos hoje e o que acontecerá em 2020”, disse ele ao The Hill.

Em janeiro, um restaurante californiano anunciou que não atenderia clientes que usassem bonés com os dizeres “Make America Great Again”, de acordo com o jornal San Francisco Chronicle. “Se você entrar no meu restaurante usando um boné MAGA, você não será atendido, assim como se você entrar usando uma suástica, um capuz branco ou qualquer outro símbolo de intolerância e ódio”, escreveu J. Kenji Lopez-Alt, chef e sócio do restaurante, num tuíte posteriormente apagado.

O lançamento do aplicativo acontece depois que algumas pessoas que demonstravam apoio ou trabalhavam para o presidente foram vítimas de ataques ou não foram atendidas.

Em junho, um restaurante da Virgínia, o Red Hen, se recusou a atender a secretária de Comunicação da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, como uma forma de protesto contra o trabalho dela para o presidente.

Autoridades prenderam e acusaram uma mulher por atacar um homem que usava um boné MAGA num restaurante de Falmouth, Massachusetts, em fevereiro. Depois, a polícia de imigração pôs a mulher na cadeia ao descobrir que ela estava ilegalmente nos Estados Unidos, de acordo com uma reportagem do “Howie Carr Show”.

O funcionário de uma loja de cigarros eletrônicos da Geórgia atacou verbalmente um cliente que usava roupas com mensagens de apoio a Trump em dezembro. “Vá se f! Caia fora daqui, c! O seu presidente de m que se f! Ele é um racista, seu b! Você é um racista e um idiota de b! Vá se f*!”, gritou o funcionário.

Um homem de 81 anos de Nova Jersey foi atacado num mercado no fim de fevereiro. Um homem do Tennessee chamado James Phillips também teria apontado uma arma para outro homem que usava um boné com os dizeres MAGA num Sam’s Club do Kentucky no início de fevereiro.

Tradução de Paulo Polzonoff Jr.

©2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.

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