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J. K. Rowling
J. K. Rowling no RFK Ripple of Hope Awards de 2019, em Nova York, em 12 de dezembro de 2019.| Foto: Dia Dipasupil/Getty Images/AFP

A autora da série Harry Potter, J. K. Rowling, apoiou nesta quinta-feira (19) uma britânica que perdeu seu emprego por afirmar que as pessoas não podem alterar seu sexo biológico.

Trata-se de Maya Forstater, que foi demitida do Centre for Global Development, um instituto internacional, por se manifestar no Twitter contra uma proposta do governo britânico que tornaria mais fácil para os transgêneros mudar legalmente de sexo.

Alguns colegas acusaram seus tuítes de serem transfóbicos. O que foi negado por Forstater. Nesta quarta-feira (18), um tribunal rejeitou a alegação de que ela fora discriminada por suas crenças e considerou sua demissão legal. Isso provocou a reação de Rowling:

Em tradução livre: "Vista-se como quiser. Chame a si mesmo do que quiser. Durma com qualquer adulto que aceite você. Viva sua melhor vida em paz e segurança. Mas forçar as mulheres a deixarem seus empregos por afirmarem que sexo é real?"

A postagem de Rowling pode ser considerada liberal sobre todos os aspectos, exceto que ela não está disposta a professar que o sexo biológico é uma construção social.

Mesmo assim, críticas à autora não deixaram de aparecer.

The Human Rights Campaign, um grupo de defesa de direitos LGBTQ, estava entre os que se manifestaram nas redes sociais para condenar a posição de Rowling sobre o assunto:

“Mulheres trans são mulheres. Homens trans são homens. Pessoas não binárias são não binárias. CC: JK Rowling ”, escreveu a instituição no Twitter.

Casey McQuiston, autor do romance de romance gay Red, White and Royal Blue, também ofereceu suporte nas mídias sociais à comunidade LGBTQ:

"[...] Fo**-se o que seus heróis de infância dizem. Pessoas trans são reais. [...] e merecem ser protegidas, reconhecidas, apoiadas e amadas. Se isso infringe sua ideia de feminismo, você não é realmente uma feminista. Você é uma intolerante."

Contudo, mensagens de apoio à escritora também foram postadas como a de Julia Hartley-Brewer, radialista e colunista inglesa:

"Obrigado por fazer isso", tuitou ela em resposta a Rowling. E em resposta a The Human Rights Campaign, registrou: "Mulheres trans não são mulheres. Elas são livres para viverem suas vidas como elas escolheram, com respeito e dignidade. Mas se você nasceu com um pênis, você é um homem. [...]"

Katie Hopkins, personalidade da mídia inglesa, também saiu em apoio à autora de Harry Potter: "Material corajoso e ousado de @jk_rowling. Obrigado.", tuitou ela.

Quem também se manifestou, mas em defesa da liberdade de expressão, foi a apresentadora e jornalista India Willoughby:

"Sexo é real. E eu acredito que você pode mudar de sexo. Minha opinião. Liberdade de expressão.

A mulher do imposto e #JKRowling pensam diferente.

Relaxa!"

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