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Conheça três nova redes sociais nas quais nenhum conservador será banido só por dizer o que pensa.
Conheça três nova redes sociais nas quais nenhum conservador será banido só por dizer o que pensa.| Foto: BigStock

As redes sociais tradicionais estão enfrentando uma reação dos usuários à medida que continuam a “cancelar” ou censurar as opiniões conservadoras. Como resultado, provedores de mídias sociais pró-liberdade de expressão, como MeWe e Parler, estão percebendo uma onda de novos usuários em suas plataformas.

Aqui estão três dessas pequenas guerreiras das redes que desafiam os gigantes da tecnologia:

1. Parler (alternativa ao Twitter)

A falta de moderação de conteúdo e do que parece ser uma “checagem de fatos” direcionada aos usuários está levando uma enxurrada de novos assinantes ao Parler. Desde 16 de novembro, 10 milhões de usuários assinaram o Parler, aplicativo com sede em Henderson, Nevada, que se anuncia como o paraíso para uma "conversa real". Para efeitos de comparação, no entanto, o Twitter contabiliza 330 milhões de usuários ativos.

A Parler e outros serviços, como MeWe e Rumble, conseguiram atrair milhões de membros por meio de suas políticas lenientes de liberdade de expressão. A Parler, por exemplo, promete não censurar seus usuários com base em suas opiniões e promover um espaço público “apartidário”.

Esses padrões diferem significativamente da abordagem atual do Facebook e Twitter, cujas políticas de liberdade de expressão envolvem limitar ativamente a disseminação de informações "falsas" e "notícias falsas" - uma estratégia que se tornou cada vez mais agressiva na preparação para a eleição presidencial de 2020, após alegações de interferência eleitoral pela Rússia em 2016.

Desde que os usuários não incitem a violência ou ameacem causar danos, os membros não serão “deportados” por suas opiniões com base na “desinformação” da Parler.

“Em nenhum caso a Parler decidirá que conteúdo será removido ou filtrado ou qual conta será removida com base na opinião expressa no conteúdo. As políticas da Parler foram idealizadas, para usar um conceito bem conhecido na Primeira Emenda da Constituição, de um ponto de vista neutro”, afirmam as Diretrizes da Comunidade da Parler.

Essa política permite que os usuários publiquem conteúdo “impreciso”. Uma vez que o site não tem verificadores de fatos ou um conselho editorial independente, como explicou o CEO da Parler, John Matze, os usuários seriam "verificados" à "maneira antiga", isto é, por meio do método "socrático", que naturalmente funciona através do aberto debate ou a livre troca de ideias.

“Você não precisa de um conselho editorial de especialistas para determinar o que é verdadeiro e o que não é”, disse Matze. “A Primeira Emenda nos foi dada para que todos pudéssemos conversar sobre os problemas, não ter um único ponto de autoridade para determinar o que é correto e o que não é.”

A abordagem direta da Parler parece ser um sucesso entre os conservadores - particularmente os apoiadores do presidente Donald Trump - que afirmam que os esforços recentes das grandes empresas de tecnologia para reprimir a desinformação eleitoral prejudicaram injustamente conservadores e usuários que defendem pontos de vista de direita. Os republicanos no Congresso também acusaram os gigantes das redes sociais de “preconceito e repressão por motivos políticos”.

Em uma audiência no Senado em 28 de outubro, o senador Ted Cruz acusou o CEO do Twitter, Jack Dorsey, de silenciar injustamente as vozes conservadoras na plataforma:

"Quem o elegeu e quem o colocou no comando do que a mídia tem permissão para relatar e o que o povo americano tem permissão para ouvir?"

Os comentários de Cruz foram feitos em resposta à remoção de um artigo do New York Post do Twitter. O artigo falava sobre as alegadas negociações comerciais impróprias na Ucrânia de Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden. Conservadores reclamam há anos do que parece ser a censura inconsistente das grandes empresas de tecnologia ao conteúdo de direita, enquanto deixam as postagens de esquerda praticamente intocadas.

2. MeWe (alternativa ao Facebook)

Semelhante a Parler, a MeWe - uma plataforma de mídia social sem anúncios que muitos comparam ao Facebook - também foi fundada em um compromisso com a liberdade de expressão.

O CEO da MeWe, Mark Weinstein, disse à Rolling Stone no ano passado: “Se você é apenas uma pessoa normal que tem um ponto de vista político e está cumprindo nossos termos de serviço, isso não é da nossa conta ... [mas] se você é um conservador ou progressista e está vomitando ódio, você estará fora”.

Como a Parler, o MeWe tem uma política rígida contra a promoção da violência, juntamente com outros limites à liberdade de expressão em suas diretrizes de usuário, como proibição de pornografia, bots, spam, violações de direitos autorais, solicitações criminais e similares.

Além de estabelecer apenas os limites "comuns", a empresa sediada em Albuquerque, Novo México, descreve a si mesma como não tendo absolutamente “nenhuma manipulação de feed de notícias, nenhum anúncio e nenhuma segmentação” - uma política que a diferencia de seus maiores rivais do Vale do Silício.

A política de liberdade de expressão da rede levou a MeWe ao topo das listas de aplicativos mais vendidos. A “rede social de última geração” está atualmente listada como o segundo aplicativo gratuito mais vendido na Apple Store, perdendo apenas para a Parler na mesma categoria.

3. Rumble (alternativa ao YouTube)

Da mesma forma, o aplicativo Rumble - um site de compartilhamento de vídeos semelhante ao YouTube - apresentou um aumento de popularidade. O Rumble se autodenomina a alternativa pró-liberdade de expressão ao YouTube.

“Não censuramos debates ou diálogos políticos”, tuitou o CEO do Rumble, Chris Pavlovski, em 10 de novembro. Como a Parler e a MeWe, o Rumble disparou para o topo das listas dos aplicativos mais vendidos nas lojas do Google e da Apple. A empresa projetou de 75 a 90 milhões de visualizações de usuários em seu site para o mês de novembro, ante 60,5 milhões de visualizações em outubro.

O súbito aumento de redes sociais alternativas, como a Parler, a MeWe e o Rumble, atesta a demanda do mercado por redes sociais baseadas na "autenticidade" e em "experiências reais do usuário", não apenas de conservadores, mas de todos os que pensam na liberdade de expressão.

Nathalie Voit é membro do programa de Jovens Líderes da Heritage Foundation.

© 2020 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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