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O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), entre outros, se revezaram nos discursos e explanações em que o mote era traçar estratégias de enfrentamento do discurso de esquerda | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil
O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), entre outros, se revezaram nos discursos e explanações em que o mote era traçar estratégias de enfrentamento do discurso de esquerda| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil

A Cúpula Conservadora das Américas, realizada em Foz do Iguaçu (PR), no sábado (8), teve como desfecho o lançamento de um documento final, chamado pelos participantes de “Carta de Foz”. O evento discutiu o que seria necessário fazer para impedir a volta da esquerda ao poder e como organizar a direita no continente latino-americano.

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Durante oito horas, convidados como o filósofo Olavo de Carvalho, os irmãos Abraham e Arthur Weintraub, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), entre outros, se revezaram nos discursos e explanações em que o mote era traçar estratégias de enfrentamento do discurso de esquerda.

O documento representa os anseios dos conservadores no Brasil e nos demais países da América Latina, segundo o deputado eleito e membro da família real, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), que apresentou a carta.

A carta foi elaborada por grupos de trabalho divididos em quatro temas: política, economia, cultura e segurança pública.

Leia a íntegra do documento:

A carta resumo de anseios populares aos representantes do povo. A Fundação Indigo, a partir da Cúpula Conservadora das Américas, tem a intenção de estar conectada aos reais anseios do povo. Por isso promoveu grupos de estudos temáticos nas áreas de cultura, política, economia e segurança, que ao longo de um dia inteiro de trabalho discutiram sobre o rumo que os representantes do povo devem seguir.

As propostas apresentadas a seguir representam exclusivamente os anseios dos convidados da Fundação Indigo para com o futuro.

POLÍTICA

- fortalecimento da unidade nacional

- defesa da família

- institucionalização do liberalismo econômico

- fortalecimento dos valores da cultura ocidental

ECONOMIA

- atração de capital estrangeiro em setores estratégicos a partir de: segurança jurídica ao investidor estrangeiro, desburocratização, combater o ativismo jurídico com isenção de relativismos, criação de normas positivas que efetivamente sejam atrativas para o investidor estrangeiro atendendo aos interesses nacionais

- desburocratização do ambiente empreendedor a partir de: simplificar o sistema tributário, facilitar a abertura e o fechamento de empresas, desregulamentar as relações de trabalho

- privatização de estatais estratégicas e não estratégicas e colocar as agências reguladoras a serviço do livre mercado

SEGURANÇA

- choque de segurança a partir da contratação de policiais, promotores e juízes

- compartilhamento e centralização das informações OCR/LPR produzidas pelos equipamentos de fiscalização eletrônica

- padronização com fins de integração de bases de dados entre forças de segurança

- agilização do poder judiciário em penas estratégicas

- uso do termo “autoridade policial”, e que seja interpretado extensivamente aos delegados de polícia, bem como aos oficiais de polícias militares

- revisão e atualização do Código e do Processo Penal

- investimento, capacitação e reciclagem das forças de segurança

- investimento e criação de vagas no sistema penitenciário

CULTURA

- Princípios Deus, pátria, família, propriedade, liberdade individual e direito à legítima defesa

- Valores: fomentar a participação da família e a da sociedade na educação

- Fomentar o ensino e a arte clássica liberal

- Descentralizar a educação

- Promover a cultura de metas ao ensino superior público tecnológico

- Direito, economia e política: fortalecer a cultura de equilíbrio e independência entre os poderes, combater o ativismo jurídico

- Combater a cultura da ditadura verde

- Estimular a cultura do empreendedorismo e do desenvolvimento pessoal sem a participação do Estado

- Combater a cultura do banditismo e do vitimismo

- Resgatar a cultura da verdadeira democracia, desconcentrando o poder de Brasília para estados e municípios

- Promover a cultura do direito à legítima defesa

A fundação Indigo agradece a participação e o empenho de todos os indivíduos que neste ato representam a voz do povo e os anseios dos conservadores. Aos políticos eleitos, mantenham-se fiéis a esses anseios da população. Que Deus abençoe e liberte o povo das Américas.

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