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Rachel McKinnon (ao centro), representando o Canadá, superou Carolien Van Herrikhuyzen, da Holanda, e a ciclista americana Jennifer Wagner | Reprodução
Rachel McKinnon (ao centro), representando o Canadá, superou Carolien Van Herrikhuyzen, da Holanda, e a ciclista americana Jennifer Wagner| Foto: Reprodução

Um homem biológico que se identifica como uma mulher transexual venceu um evento do campeonato mundial de ciclismo feminino na Califórnia, Estados Unidos. 

Rachel McKinnon, professora assistente de filosofia na Faculdade de Charleston, na Carolina do Sul, conquistou o primeiro lugar da faixa etária de 35 a 39 anos no Campeonato Mundial de Ciclismo de Pista Masters da UCI de 2018, em Los Angeles. 

McKinnon, representando o Canadá, superou Carolien Van Herrikhuyzen, da Holanda, e a ciclista americana Jennifer Wagner, para ocupar o primeiro lugar na prova dessa faixa etária para o evento da Union Cycliste Internationale (UCI — União Ciclística Internacional). 

McKinnon comemorou a vitória no Twitter, escrevendo: “Primeira mulher transgênero campeã mundial … da história.” Mais tarde, a professora respondeu às críticas de “fanáticos transfóbicos” ao tuítar: 

“Muitos fanáticos transfóbicos estão respondendo à minha vitória no campeonato mundial dizendo que "em seguida, os paralímpiadas". Ei, mulheres, vocês percebem que TODAS essas pessoas (muitas delas mulheres) estão comparando vocês com pessoas com deficiência ... certo? Mulheres = homens com deficiência, eles pensam. Uau. Ofensivo.”

Controvérsia

Permitir que homens biológicos que se identificam como mulheres transexuais para competir em eventos esportivos femininos tem sido um assunto controverso, pois os críticos argumentam que isso coloca as competidoras femininas em uma desvantagem inerente. 

McKinnon não respondeu ao e-mail enviado em busca de comentários para esta reportagem. 

Em janeiro, o USA Today citou McKinnon argumentando contra a exigência de que homens biológicos suprimissem a testosterona como exigência para competir contra as mulheres. 

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"Não podemos conceber que uma mulher trans seja legalmente reconhecida na sociedade e ao mesmo tempo não seja reconhecida dessa maneira nos esportes", disse McKinnon ao jornal, acrescentando: 

“Concentrar-se na vantagem de desempenho é em grande parte irrelevante, porque esta é uma questão de direitos. Nós não deveríamos nos preocupar com pessoas trans dominarem as Olimpíadas. Deveríamos nos preocupar com a justiça e os direitos humanos.” 

McKinnon comparou as restrições à inclusão de homens biológicos em eventos esportivos femininos com a segregação racial. 

"Isso é maior que esportes. É uma questão de direitos humanos", disse McKinnon ao USA Today. 

“Ao atender às opiniões das pessoas cisgêneras, isso favorece a opressão das pessoas transgêneras. Quando se trata de estender os direitos a uma população minoritária, por que pediríamos permissão à maioria? Aposto que muitos brancos ficaram chateados quando nós desagregamos os esportes racialmente e incluímos os negros. Mas eles tiveram que lidar com isso.”

©2018 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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