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Estudantes e professores de institutos federais e universidades fazem manifestação no rio de Janeiro em protesto contra o bloqueio de verbas da educação.
Estudantes e professores de institutos federais e universidades fazem manifestação no rio de Janeiro em protesto contra o bloqueio de verbas da educação.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (15), centenas de milhares de estudantes, sindicalistas e professores foram às ruas protestar contra um bloqueio de 5% do orçamento anual do Ministério da Educação. O congelamento de gastos chega a 3,5% do total do orçamento do MEC, o que representa 30% das verbas ‘não-obrigatórias’ das universidades, em média.

As verbas não-obrigatórias representam gastos como tarifas de água, luz, gastos com limpeza, pessoal terceirizado, obras, e pesquisas. As despesas obrigatórias, que não sofreram cortes, incluem pagamento de salários e aposentadorias.

O MEC disse que os cortes são resultado de uma arrecadação de impostos menor que a projetada, e por isso o dinheiro pode voltar para as universidades se a arrecadação subir.

O presidente Jair Bolsonaro desqualificou as manifestações, na quinta-feira, em Dallas. “O que foi feito no Brasil, ontem? Uma passeata Lula Livre, um bandido que está preso, condenado, cumprindo pena”, disse. No dia anterior ele já tinha chamado os manifestantes de "idiotas úteis" e "massa de manobra".

No podcast Ideias desta semana, os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy falam sobre como as manifestações podem impactar o futuro do governo Bolsonaro.

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