Menos de uma semana depois da saída traumática de Sergio Moro do governo, o novo ministro da Justiça, André Mendonça, já tomou posse. Prometeu ser firme contra a corrupção e realizar mais operações da Polícia Federal.
O problema é que o substituto de Maurício Valeixo no comando da PF, Alexandre Ramagem, teve a posse suspensa por decisão do STF. O ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido de liminar feito pelo PDT, barrou temporariamente Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, por alegado desvio de função.
Na ação, o PDT afirma que Bolsonaro, ao nomear Ramagem, quer na verdade interferir na PF para proteger seus familiares que estão sendo investigados, como é o caso de seu filho Flávio Bolsonaro, acusado de fazer a famosa “rachadinha” quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, e a advogada criminal Maria Augusta Souza, especialista em direito penal e criminologia e professora do curso de Direito da Universidade Positivo, avaliam as nomeações de Jair Bolsonaro.
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