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Bode expiatório: para alas da intelectualidade brasileira, o programa de mensagens instantâneas é responsável pela liderança do candidato Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais | Pixabay
Bode expiatório: para alas da intelectualidade brasileira, o programa de mensagens instantâneas é responsável pela liderança do candidato Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais| Foto: Pixabay

Cristina Tardáguila, diretora da Agência Lupa de checagem de fatos; Fabrício Benevenuto, professor de ciência da computação da Universidade Federal de Minas Gerais; e Pablo Ortellado, professor de gestão de políticas públicas na USP; escreveram um artigo a seis mãos para o New York Times defendendo que o Whatsapp limite o envio de mensagens a apenas cinco pessoas, para, de acordo com eles, “combater a disseminação de desinformação”.

Em sua conta no Facebook, Ortellado afirmou que ele, Cristina e Fabrício pediram:

“ao WhatsApp que restrinja severamente a capacidade de transmissão do aplicativo, que limite a 5 o número de reenvios, como já acontece na Índia e que limite o tamanho de novos grupos. Acreditamos que com a adoção imediata dessas três medidas é possível uma redução rápida do dano que a desinformação tem causado ao debate eleitoral. 

Informamos ao WhatsApp nossa proposta e a empresa nos respondeu que não há tempo para implementá-las. Nós discordamos. Na Índia, após uma série de linchamentos causados por boatos difundidos no aplicativo, o WhatsApp conseguiu implementar mudanças em poucos dias. Nossa situação é bastante grave. 

Estamos conclamando também o TSE e outras instituições com poder regulatório para agir.” 

No artigo, Ortellado e companhia também pedem para que o Whatsapp restrinja o tamanho dos grupos e limite as transmissões. 

Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy comentam o assunto no podcast abaixo.

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