A gente fica aqui discutindo conteúdos programáticos de partidos, orientação ideológica de políticos, direita versus esquerda, conservadores versus progressistas. Mas coisas como a PEC dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na quarta (3), mostram a inutilidade dessa discussão e como a política não está nem aí para os conceitos abstratos que fazem a cabeça dos acadêmicos.
O que os políticos querem mesmo é voto. E, se para obter voto eles precisam comprometer a coerência ideológica, sem problemas. O desapego à coerência ideológica é o que explica o fato de a esquerda, tradicionalmente contra medidas de austeridade e a favor de programas assistenciais, ter votado contra a PEC dos Precatórios. O mesmo desapego, infelizmente, explica o fato de liberais, defensores históricos das medidas de austeridade e críticos do assistencialismo, votarem a favor da medida.
Política é um mundo ruidoso e confuso. Mas tem gente louquinha para entrar nesse mundo. É o caso do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que está prestes a oficializar sua candidatura à Presidência pelo Podemos. Moro tem chances? Aliás, quem é Sergio Moro hoje em dia: o arauto da luta contra corrupção ou um Judas que traiu Bolsonaro?
Para responder a essas perguntas é que Paulo Polzonoff Jr tem a seu lado (virtualmente falando) os colunistas da Gazeta do Povo Bruna Frascolla, Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino neste que é o podcast O Papo É de número 50.
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